tag:blogger.com,1999:blog-322581532024-03-07T19:02:28.856-03:00Conexões de Saberes-UFGVasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-82801502867092942212010-06-16T23:48:00.000-03:002010-06-16T23:50:04.514-03:00O que é Economia Solidária<p>Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.</p> <p>A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.</p> <p>Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:<br /></p> <ol style="list-style: lower-alpha outside none; padding-left: 15px;"><li>Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.</li><li style="padding-top: 10px;">Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.</li><li style="padding-top: 10px;">Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.</li><li style="padding-top: 10px;">Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.</li></ol> Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômicaTertulianohttp://www.blogger.com/profile/10855371890765037404noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-83945722780323132522008-04-08T10:37:00.002-03:002008-04-08T10:45:13.582-03:00Conexões de Saberes realiza encontro entre os mundos do conhecimento<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp1.blogger.com/_RrglAP7IXUo/R_t23MTkjrI/AAAAAAAAANY/CKWLMRmAB1I/s1600-h/cartaz.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://bp1.blogger.com/_RrglAP7IXUo/R_t23MTkjrI/AAAAAAAAANY/CKWLMRmAB1I/s200/cartaz.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186870086415453874" /></a><br /><br />Entre os dias 09 e 10 de abril (quarta e quinta), o auditório do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (IESA) será palco de palestras, debates, mesas redondas e oficinas do III Seminário Local do Programa Conexões de Saberes, que, este ano, terá como tema Articulações entre o Popular e o Cientifico: 2 anos de Conexões de Saberes na UFG.<br /><br /> Nacionalmente, o Programa Conexões de Saberes - diálogos entre Universidade e Comunidades Populares - teve início em 2004 e atualmente abrange 34 universidades públicas de todo o país. Seu objetivo não é apenas facilitar as articulações entre a universidade e as comunidades populares, mas proporcionar uma troca de conhecimentos entre ambos.<br /><br /> Dessa forma, a participação no seminário é aberta para toda a comunidade e será oferecido certificado de horas complementares. As inscrições são gratuitas e realizadas na entrada do evento. <br /><br /> * PROGRAMAÇÃO COMPLETA:<br /><br /> <br /><br />Dia 09/04 (Quarta) <br /><br />8h – Abertura e apresentação musical do grupo Vidas Secas <br /><br />9h – Mesa Saberes Populares, Saberes Científicos<br /><br />Composição: Denise Botelho(UnB), Tânia Rezende (FL – UFG) e Ivanilde Batista (ANEPS) <br /><br />11h – Apresentação do Vídeo Vox Populi (Direção: Renato Cirino e Renato Rodrigues) <br /><br />14h – Apresentação da peça teatral Julgamento do Mérito (Equipe de teatro Conexões de Saberes UFG) <br /><br />14h30 – Mesa Capoeira e Hip Hop: Manifestações da Cultura Negra<br /><br />Composição: Claudinho (Movimento Hip Hop) e mestre Guaraná (Capoeira) <br /><br />15h30 – 17h – Oficinas <br /> <br /><br />Dia 10/04 (Quinta)<br /><br /> <br /><br />8h30 – Apresentação do Caminhadas (Equipe de teatro Conexões de Saberes UFG) <br /><br />9h – Mesa 2 anos de Conexões de Saberes na UFG. <br /><br />11h – Apresentação do Vídeo Conexões de Saberes <br /><br />14h – Mesa Fórum dos Estudantes de Origem Popular da UFG: articulações e formação para ações afirmativas <br /><br />16h – Encerramento e tenda Saberes e SaberesUnknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-18884594012397587382007-09-08T14:45:00.000-03:002007-09-08T14:50:01.047-03:00II Seminário Local Conexões de Saberes<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Acesso e permanência de estudantes de origem popular na UFG</span><br /><br />Após um ano de implantação do Programa Conexões de Saberes na UFG diálogos entre universidade e comunidades populares, em face do projeto que esta sendo implantado UFG INCLUI, o Conexões realizou seu II Seminário Local no dia 29 de agosto de 2007.<br /> Primeiramente, pela manhã foi realizada uma Mesa Redonda com o objetivo de discutir as propostas de acesso diferenciado na UFG.<br /><br />Contamos com a participação da UFMA-Profº Álvaro Pires, Maria Gorete do CABENAS e da UFG-Profº Juarez Maia da FACOMB. Durante as falas, o Profº Álvaro Pires salientou sobre a implantação de cotas na UFMA e da resistência da classe média. Maria Gorete discutiu sobre como o negro é visto no meio acadêmico com relação à produção de conhecimento e sobre a forma como o projeto UFG INCLUI se configura, que é por meio de uma porcentagem mínima que compromete ainda mais a entrada de estudantes de escolas públicas negros (as) e indígenas.<br /><br />O Profº Juarez Maia nos contou sobre sua experiência de implantação de cotas em Moçambique e nos disse também que ocorreu o mesmo discurso de resistência a cotas. Em sua fala, o sistema de cotas vem para estabelecer o equilíbrio, pois, se há necessidade de inclusão é porque há exclusão. Ao término das falas e do debate o período da manhã se encerrou.<br /><br />O seminário retornou ás 14:00 h com a apresentação do Programa Escola Aberta. Uma representante da Secretaria Municipal de Educação expôs de forma detalhada o funcionamento do programa, que beneficiará alunos de escolas públicas e também a população local através de diversas oficinas de lazer, esporte, culinária, educação, cultura, etc.<br /><br /> Em seguida, com uma mesa coordenada pela professora Geovana, tivemos uma apresentação do Programa Conexões de Saberes pelo bolsista Silas. Após a apresentação, houve um debate sobre Ações de Permanência de alunos de origem popular na Universidade Federal de Goiás (UFG), que contou com a participação da aluna e bolsista Rosângela e o professor Alex Ratts. Infelizmente, o debate foi prejudicado pela ausência do Reitor da UFG e da Pró-Reitora de Graduação (PROGRAD), que eram imprescindíveis para que o debate pudesse acontecer de forma plena. A ausência foi justificada mediante o falecimento da diretora do Centro de Seleção da UFG, e os dois se encontravam de luto no presente momento.<br /><br />A aluna Rosângela expôs em nome do Fórum de Estudantes de origem popular, as dificuldades enfrentadas pelos mesmos e expôs algumas questões sobre políticas de permanência na UFG, que infelizmente ficaram sem respostas devido à ausência do Reitor e da Pró-Reitora de Graduação. Em seguida, o professor Alex Ratts falou sobre sua trajetória e sua luta por Ações Afirmativas, bem como a sua posição a favor das mesmas. Após sua fala, houve um pequeno debate onde foram respondidas as perguntas levantadas pelas pessoas presentes no Seminário.<br /><br />Concluindo, podemos dizer que o Seminário foi importante, pois trouxe esclarecimento sobre Políticas Públicas de Acesso, Inclusão e Permanência de alunos de origem popular na UFG, a pessoas que pela 1º vez tiveram a oportunidade de conversar sobre o tema. Também tratou da questão sobre Ações Afirmativas, que hoje em dia, se fazem urgentes e necessárias. Tivemos, por fim, a participação de mais ou menos 150 pessoas.<br /></div><br />Lilian AraújoVasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-84613687896249287332007-08-17T23:18:00.001-03:002007-08-17T23:18:52.951-03:00Seminário discute acesso e permanência de estudantes de origem popular na UFG<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp2.blogger.com/_RrglAP7IXUo/RsZXBGxqoEI/AAAAAAAAAIE/H_CWAE4VTwc/s1600-h/banner_conexoes.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://bp2.blogger.com/_RrglAP7IXUo/RsZXBGxqoEI/AAAAAAAAAIE/H_CWAE4VTwc/s400/banner_conexoes.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5099859304554078274" /></a><br />Data: 29/08/2007<br />Local: Auditório do IESA (campus II)<br />Horário: 8h-12h / 14h - 17h<br /><br /><br />Nesse momento em que a UFG propõe medidas na expectativa de aumentar o acesso de estudantes oriundos de escolas públicas, o programa Conexões de Saberes (PCS) promove seu II Seminário Local com a temática Acesso e Permanência de Estudantes de Origem Popular na UFG.<br /><br />O evento será realizado no próximo dia 29, quarta-feira, no auditório do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (Iesa-UFG). Aberto à participação de estudantes, professores e comunidade externa, o seminário tem como objetivo dar visibilidade e aprofundar as discussões sobre as demandas e as políticas de acesso diferenciado e permanência na universidade.<br /><br />Entre mesas redondas e debates, estão previstas atividades nos períodos matutino e vespertino. As mesas contam com a presença de representantes da Reitoria da UFG, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Coordenações nacional e local do Programa Conexões de Saberes e Fórum Local dos Estudantes de Origem Popular. As inscrições são gratuitas e os participantes terão direito a certificado.<br /><br />Programação geral<br /><br />8h – Mesa de abertura<br />8h30 – Mesa Redonda: As propostas de acesso diferenciado na UFG<br />9h30 – Debate<br />11h – Apresentação de produções e trabalhos do PCS local<br />12h – Intervalo para almoço<br />14h – Mesa Redonda: Ações de permanência para estudantes de origem popular na UFG<br />15h – Debate<br />16h30 – Encaminhamentos e EncerramentoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-89961203675849017922007-03-19T21:57:00.000-03:002007-03-19T22:05:41.506-03:00Marcados no coração<div style="text-align: justify;"><o:p></o:p> O dia-a-dia neste período de minha vida era de pouca diversão. Tinha 13 anos. Mas conheci um grande número de pessoas e fiz amizades inesquecíveis. O que vivi neste período faz parte do que sou hoje. Valores humanos, olhar a pessoa por dentro, no fundo dos olhos, sem observar vestuário e modos, eu aprendi até com aqueles que se juntavam para fazer pequenos furtos e arrumar brigas com gangues adversárias.<br /><br />Na padaria da minha mãe onde trabalhava de dia e a noite, mantinha contato com os outros comerciantes e neste convívio os laços se tornam fraternos. O dono do pregão, o chaveiro e seus filhos, a mecânica, do conserto de bicicletas, da lanchonete concorrente, os funcionários da loteria, enfim todos trocavam experiências e vivências.<br /><br />Nas intermináveis tarde atrás do balcão, preocupado com moscas e a limpeza do ambiente, tinha um companheiro fiel e zeloso. O Chico era um solitário senhor de seus 50 anos que realmente não batia muito bem da cabeça. O que ele mais repetia era que queria um gole de café com um cigarro. Não fazia mal a ninguém e se deixasse fumava uma carteira de cigarro em três horas.<br /><br />O Chico tinha uma mania muito especial: limpar a calçada. Mas não era com vassoura não, era na mão mesmo. Abaixava e levantava para recolher tudo que era de se jogar no lixo e deixava a calçada limpa. De certa forma incomodava, porque acreditávamos ser uma atividade inútil. A gente proibia, pedia para parar, mas não tinha jeito, era o que queria fazer. E a inutilidade estava em nós de acharmos sua atividade sem fins.<br /><br />Num domingão daqueles de nada e ninguém, estávamos nós, sentados olhando a rua quando de repente aparece um carro da ROTAM (polícia especial de Goiânia que mete medo em qualquer um). Os policiais vieram de ré, quase enfiaram o carro dentro da panificadora Santo Cristo e desceram todos de uma só vez. Juro que assustei.<br /><br />Nessa época o Chico enfiou na cabeça que precisava de hum milhão de reais emprestado para comprar um caminhão e ajudar um sobrinho que tinha um comércio de frutas no Ceasa. Pedia emprestado para quem via pela frente. E jurava pagamento do mesmo na semana seguinte. Eu mesmo escutava isso o dia todo.<br /><br />Pois então, o tenente, mais quatro soldados, pediu uma Coca – Cola para beber. Eu só tinha Pespi. Fez cara feia, relutou, quase foi embora, mas aceitou. Nisso o meu querido amigo Chico se aproximou, olhou bem na cara do policial e anunciou: “Hei, me empresta hum milhão até semana que entra. Eu te pago”. Na hora fiquei preocupado, expliquei e o policial entendeu. Com a negativa do PM, restou ao Chico pedir um pouco de refrigerante e um cigarro do que o mesmo fumava. Eu dei risada o resto do dia. Ele também. Tenho muitas saudades dele, como queria revê-lo.<br /><br />Os momentos difíceis eram proporcionados pelos marginais que na padaria apareciam. O pior era o Sorriso. Bebia refrigerante, comia bolo, salgado, rosca, tomava sorvete e nunca pagava. Quando não se retirava me olhando com aquela cara irônica era porque um caminhão chamava toda a sua atenção.<br /><br />Tinha um quebra-mola na frente da panificadora, que quando o caminhão reduzia a velocidade para passar, o Sorriso saia correndo, pegava rabeira e furtava o que tinha em cima. Era impressionante a agilidade dele. Descia botijão de gás como quem bebe água. E sempre dava fim no produto de roubo.<br /><br />Às vezes sumia semanas, mas quando aparecia me aterrorizava. Já chegava sorrindo e eu quase morrendo. Um dia a noite estava no telefone a conversar com uma amiga quando o Sorriso apareceu de fininho. Desta vez não tinha aquele sorriso, estava afoito, ansioso, agitado. Depois de alguns minutos, invadiu a padaria foi até o caixa e tentou pegar o dinheiro que ali tinha.<br /><br />Entramos em luta corporal, trocamos empurrões até que ele desistiu e me devolveu a grana. Ficamos um tempo calado. O Sorriso então começou a falar: “num quero te roubar não é que eu tava preso e estou na fissura para fumar merla (que usa o resto de cocaína misturada a solução de bateria e é vendida em pequenas latas de alumínio. Uma das piores drogas que já conheci)”.<br /><br />Nisso o Sorriso começou a esmurrar uma parede chamuscada com tanta força que sua mão começou a sangrar. Passou o primeiro caminhão e o motorista percebeu. O segundo também. Ele voltava mais nervoso e agitado. Foram umas cinco porradas. Não agüentei ver seu estado de abstinência, sua mão sangrava muito. Peguei dez reais e lhe entreguei. O Sorriso agradeceu e no primeiro caminhão ele se agarrou na busca da substância que o deixava naquele estado. Na outra semana comeu, bebeu refrigerante e como sempre saiu sem pagar.<span style=""> </span><span style=""><br /><br />Vasconcelos Neto, estudante de jornalismo e bolsista<br /></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;"><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=""> <br /></span></p>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-86035962271708120922007-03-17T19:01:00.000-03:002007-03-17T19:06:25.195-03:00Conectando saberes: saúde e ciências humanas<div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;">Uma análise superficial das ciências revelaria um distanciamento, considerado por muitos como óbvio, entre a saúde e as ciências humanas, entidades paralelas, porém distintas e particulares o suficiente para impedir qualquer ligação entre ambas. Entretanto, existe uma estreita relação entre saúde, arte, filosofia, história, que não pode ser esquecida, como tem feito a sociedade moderna, quando separa a saúde das ciências humanas. Não é saúde também um objeto de estudos das ciências humanas?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p>O sistema neoliberal, com sua lógica mercantilista e reducionista, distanciou totalmente a saúde de valores humanísticos, tornando o profissional de saúde um prestador de serviço e o paciente, um cliente. Isto transformou a relação profissional – paciente, <span style=""> </span>relação esta até então estreitada em laços humanizados, em uma relação mercadológica, de simples troca de serviço.<o:p></o:p></span></p><span style="font-style: normal;font-family:Arial;" >Ao criar o Projeto HumanizaSUS, o Ministério da Saúde inicia um trabalho de (re)humanização da saúde, tentando resgatar para a saúde pública valores corrompidos pelo sistema neoliberal com sua lógica mercantilista. Nesse contexto, oferecer saúde não significa apenas atender a doença do paciente, mas sim, reverter esta lógica, de forma a levar em conta, também, as questões psicológicas e culturais, para um atendimento integral ao cidadão. Para conseguir isso, é preciso sem dúvida que a saúde esteja totalmente inserida no contexto das ciências humanas e sociais, reaproximando esses saberes distintos, <span style=""> </span><span style=""> </span>porém indissociáveis. <o:p></o:p></span> <p class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-style: normal;font-family:Arial;" ><o:p></o:p>Para corroborar com esta nova perspectiva de saúde, as atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Medicina, estabelecem que a </span><span style="font-family:Arial;">“estrutura do curso de Medicina deverá incluir dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania”</span><span style="font-style: normal;font-family:Arial;" >.</span><span style="font-style: normal;font-family:Arial;" > Desta forma, o profissional da saúde deve atuar na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-left: 0cm;"><span style="font-style: normal;font-family:Arial;" ><o:p></o:p>A saúde perdeu seu caráter humanista devido à enorme influência que a prática médica sofreu de uma visão reducionista e mercantilista, tanto de Homem como de Ciência. Para frear este processo de (des) humanização da saúde, faz-se necessário abortar toda e <span style=""> </span>qualquer tentativa de distanciar a saúde da arte, da cultura, da filosofia, e porque não dizer da literatura. Aliás, já há algum tempo, a literatura vem tentando conectar arte e saúde. A literatura, em certo sentido, modificou e aproximou a relação entre saúde e arte, ao se tornar porta-voz, em muitas ocasiões, das necessidades e anseios do brasileiro no que se refere às suas condições de saúde.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;">Conectar saúde com arte, ética, filosofia, sociologia, literatura e muitas outras áreas do conhecimento deve ser o passo inicial para o rompimento do paradigma neoliberal que fragmenta o conhecimento em partes distintas e não relacionadas com o todo. O homem deve ser compreendido em suas implicações psicológicas, sociais, relacionais, históricas, antropológicas e culturais.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""></span>Parafraseando </span><span style="line-height: 150%;font-family:Arial;" >Godofredo Rangel em fala sobre Euclides da Cunha<span style=""> </span>- <i>“o grande triunfo de Euclides foi meter um pouco de ciência na literatura” - </i>,<span style=""> </span>diríamos que o grande triunfo do homem contemporâneo será introduzir um pouco de arte, de cultura, de ética e de sociologia na ciência da saúde.<span style=""> </span>Apesar de separadas cartesianamente, a saúde e as ciências humanas precisam andar juntas para se garantir saúde em sentido amplo a todos os Jecas Tatus espalhados pelo Brasil. </span><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-left: 0cm;"><span style="font-style: normal;font-family:Arial;" >Enquanto esses saberes forem pensados como antagônicos, continuará existindo um modelo assistencialista que exclui e impede que todos, sem distinção de cor, raça ou status social tenham acesso a uma saúde de qualidade, integral e, acima de tudo, humanizada, capaz de </span><span style="line-height: 150%; font-style: normal;font-family:Arial;" >compreender os intricados fenômenos históricos, sociais e emocionais que permitem à pessoa construir seu adoecer<span style="color:red;">.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoBodyTextIndent2" style="margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; font-style: normal;font-family:Arial;" ><span style="color:red;"><o:p></o:p></span></span></p>Alan, estudante de medicina e bolsista.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXFVReH6yiwi-mxQKIGkdkHP8CnupHiUFerpNPyT0CtBdwsasKJPS5UJbxVXEj05a-N6WOaVsDP5vVlfUcKbfxYFfvB64X3HpFmwcaYRCi8O_gjImwjFvbel0xikKRgtx9Eyod/s1600-h/foto_rio___enviar.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXFVReH6yiwi-mxQKIGkdkHP8CnupHiUFerpNPyT0CtBdwsasKJPS5UJbxVXEj05a-N6WOaVsDP5vVlfUcKbfxYFfvB64X3HpFmwcaYRCi8O_gjImwjFvbel0xikKRgtx9Eyod/s200/foto_rio___enviar.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5043017970138566770" border="0" /></a>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-9011329693137616242007-03-10T00:12:00.000-03:002012-07-13T16:09:02.692-03:00Universidade além do Campus<div style="text-align: justify;">
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Ensino, pesquisa e extensão são as funções básicas da universidade e conforme o artigo 207 da Constituição Brasileira, as Instituições de Ensino Superior, IES, devem obedecer ao princípio da indissociabilidade desses três pilares. Entretanto, a realidade universitária revela que a Extensão parece ser a preterida da academia. Desconhecida para muitos e desvalorizada por outros tantos, ela ocupa um papel secundário no processo de formação acadêmica.<br />
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Falta informação e incentivo. Muitos estudantes concluem a graduação sem conhecer ou participar de nenhum projeto de extensão e não é raro encontrar universidades, principalmente particulares, que sequer desenvolvem trabalhos dessa natureza. Dentre as possíveis explicações para tal fenômeno, uma se sobressai: do ponto de vista mercadológico, que parece gerir todo o sistema educacional, extensão é perda de tempo. Em contrapartida, há quem compreenda a importância dessas atividades e, por isso se torna cada vez maior o número de iniciativas em todo o país. O ensino superior agradece!<br />
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Essa transposição de muros e portões, entretanto, apesar de ser um importante passo para a flexibilização da estrutura das IES e consequente democratização do ensino, de modo algum pode ser considerada um ponto final. Há que se (re)avaliar os moldes que sustentam essas intervenções, desde seus objetivos até os resultados. Muito mais que assistência, a extensão universitária eficaz deve instigar e oferecer condições para a participação. Muito mais que entregar respostas, deve fomentar questionamentos.<br />
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Não há espaço para dúvida sobre a necessidade de que o conhecimento acadêmico não fique restrito ao campus. É prudente e real a prerrogativa de que uma universidade ilhada, alheia ao contexto em que se localiza, não cumpre com sua responsabilidade social e perde a oportunidade de oferecer aplicabilidade ao ensino, já que quadro e giz não são capazes de fazê-lo. Porém, para muito além disso, tem-se fortalecido um novo modelo de extensão, menos autoritário e presunçoso, no qual os projetos atuam como uma ponte permanente, pela qual circulam livremente os saberes científico e popular.<br />
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Nesse modelo, a universidade abre espaço para as manifestações, necessidades e aspirações das comunidades, o que resulta numa relação mais ampla e cíclica de ensino-aprendizagem. Nesse processo a universidade finalmente começa a abrir mão da posição em que se colocara, a de detentora exclusiva do conhecimento. Nessa via de mão dupla em que universidade e sociedade interagem entre si, influenciam-se mutuamente, permeam-se, pressupõe-se uma troca de valores que seja capaz, por exemplo, de levar para a realidade das comunidades populares os benefícios práticos do ensino produzido pelas diversas áreas do conhecimento científico e ao mesmo tempo de permear de humanidade as rígidas estruturas da ciência.<br />
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E fica a expectativa de que esse modelo, hoje sinônimo de exceção, chegue a um dia tornar-se comum. E mais que isso, que ao deixar de ser novo, possa, por meio de constante reflexão e reinvenção, ser superado por outros modelos ainda mais eficazes na busca por uma sociedade cooperativa e igualitária.<br />
<br />
Fran Rodrigues,<br />
estudante de jornalismo e bolsista</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-80724863231716030342007-03-09T17:07:00.000-03:002007-03-09T17:12:21.370-03:00Sociedade Fortalecida<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> Se, na antiguidade, os romanos, pais do Direito, ouvissem a expressão Defensoria Pública, eles certamente não compreenderiam, uma vez que para conhecer esse instituto é necessário primeiro entender que somente <st1:personname productid="em um Estado Democr£tico" st="on">em um Estado Democrático</st1:personname>, esse instituto pode ter existência.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Não resta dúvida que assim como a formação do Estado Democrático de Direito representou para a sociedade uma prerrogativa de respeito pela pessoa humana, assegurando sua dignidade como garantia fundamental, a criação da Defensoria Pública é meio para assegurar esse fim buscado pelo Estado. É limite e controle do poder Estatal contra o cidadão. É projeto concreto, responsável e viabilizador no cumprimento das leis que buscam a justiça .<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Embora constitucionalmente garantida pela Carta de <st1:metricconverter productid="1988, a" st="on">1988, a</st1:metricconverter> Defensoria Pública só veio a ser regulamentada em 1994, tendo princípios como a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>As prerrogativas, vedações, impedimentos e direitos dos Defensores Públicos equivalem às garantias dos juízes e promotores, o que demonstra o caráter essencial dessa instituição à função jurisdicional do Estado, na orientação e defesa dos necessitados, conforme mencionado no artigo 5º, inciso LXXIV, da nossa Carta Constitucional.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>No Estado Democrático de Direito não se fala em vingança, muito menos em vingança privada, onde, nesse período, o agressor era entregue pelo Estado à família do ofendido para que essa sujasse suas mãos de sangue. Aqui é o Estado o único que tem o monopólio da justiça, com o direito de aplicá-la através de normas de conduta previamente estabelecidas, anterior a qualquer fato, sem penas cruéis ou desumanas, fazendo da justiça uma questão de sensibilidade, e desse princípio a Defensoria Pública não se separa jamais.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>É conquista da sociedade que se fortalece contra os abusos do Estado e na busca da justiça. É o avanço para o qual o Direito deve estar sempre preparado, como o caixeiro viajante sempre com as malas prontas para a viagem do dia seguinte. Esse sim é o papel de um Estado Democrático de Direito.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Hoje, conhecendo essa Instituição o cidadão passará a exercer com mais efetividade os seus direitos, uma vez que os serviços prestados pela Defensoria Pública são gratuitos e abrangem desde uma simples consulta jurídica até a propositura e defesa numa ação judicial.<br /><span style=""> </span>A Defensoria Publica, órgão tão importante e até recentemente esquecido pelas políticas de Governo, é, assim, em outras palavras, o instrumento de garantia dos direitos dos cidadãos que não podem pagar por um advogado. Foi criada para assegurar a todos os brasileiros a assistência jurídica e o livre acesso à Justiça, conforme prevê a nossa Constituição Federal de 1988.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p><span style=""></span></span><i style=""><span style="font-family:Arial;">Importante:<o:p></o:p></span></i></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><i style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p>Em nossa cidade a Defensoria Publica fica situada à Rua 22, n.º 305, Quadra G-10, Lote 36, Setor Oeste, Goiânia-GO, (Acima da Feira do Sol). Telefones: (62) 3214-1530 / (62) 3214-1499.</span></i></p><br /><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"></p>Júnior, estudante de direito e bolsista<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoCVuWU8MuPK1aKusZN33ZurRop7IDOF8w-ppO5Ibv1JhRWU9DVXR8cA8FAJ51hF4V3U8qj84PvSVHHRZ3H3jskhQ20ktANHNXAWHybWm3jRtNxwYfXVQ8vSkxguHaig_v0ErY/s1600-h/Seminario+PCS+0031111.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoCVuWU8MuPK1aKusZN33ZurRop7IDOF8w-ppO5Ibv1JhRWU9DVXR8cA8FAJ51hF4V3U8qj84PvSVHHRZ3H3jskhQ20ktANHNXAWHybWm3jRtNxwYfXVQ8vSkxguHaig_v0ErY/s200/Seminario+PCS+0031111.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040020040016285794" border="0" /></a>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-51783965518167208762007-03-02T13:25:00.000-03:002007-03-02T13:27:55.720-03:00Oportunidade para poetas<div style="text-align: justify;">UFG e UnB realizam segunda edição de festival literário na cidade de Goiás<br /><br />Estão abertas até 10 de março de 2007 as inscrições, gratuitas, para o Prêmio Goyaz de Poesia, uma das atividades do II Festival de Poesia de Goyaz, que premia livros de poesia inéditos escritos em língua protuguesa por brasileiros, residentes no País ou no exterior. O evento será na última semana de setembro, na cidade de Goiás. Trata-se de uma parceria da Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de Goiás (UFG). A iniciativa tem patrocínio governamental, via Lei de Incentivo à Cultura.<br /><br />A professora Goiandira Ortiz de Camargo – Faculdade de Letras da UFG –, uma das curadoras e organizadoras do evento, diz que entre os objetivos do festival estão: formar leitores de poesia e estreitar os laços entre o leitor e poeta. Ela informa estar prevista a premiação de três concorrentes, que será a publicação de livro por uma editora de renome e circulação nacional, em projeto gráfico a ser definido exclusivamente entre a organização do festival e a editora responsável. Cada concorrente só poderá disputar com um livro.<br /><br />Os trabalhos de julgamento iniciarão imediatamente após o encerramento das inscrições. A comissão julgadora será formada por cinco membros de reconhecida expressão no meio literário, sendo um do Estado de Goiás. O resultado será divulgado, oficialmente, na solenidade de abertura do festival. Depois de publicadas as obras, a editora responsável pela publicação encaminhará os exemplares à organização do II Festival de Poesia Goyaz, que se encarregará de sua distribuição. Os vencedores farão jus a uma cota de 100 exemplares.<br />02/03/2007 <b><br /><br />Elisângela Santos<br /><i>Da editoria de Universidade - Jornal Diário da Manhã </i></b><br /></div>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-64906773570386897402007-03-01T21:26:00.000-03:002007-03-01T21:28:32.005-03:00Estudantes se manifestamJornal Diário da Manhã - GO<br /><br /><div style="text-align: justify;">Moradores das Casas dos Estudantes Universitários (CEUs) da Universidade Federal de Goiás (UFG) têm reunião amanhã com o reitor da entidade para reivindicar mais vagas. Hoje existem três unidades com 180 dormitórios, ao todo. O encontro foi marcado a pedido dos estudantes alojados nas casas depois que a UFG divulgou intenção de dar prioridade aos acadêmicos da instituição. Representante dos moradores, o estudante Frederico Silva, 19, diz que alunos da Católica e de outras instituições também se alojam nos CEUs da UFG.</div>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-80694364066072544772007-03-01T21:10:00.000-03:002007-03-01T21:13:57.699-03:00Convoco todos a lutar para impedirmos um desastre.<div style="text-align: justify;"><span class="e" id="q_11105d076fa0b81f_0"><span><div>Imaginem um lugar onde se pode ler gratuitamente, as obras de Machado de Assis, ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos. Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo da Vinci. Onde você pudesse escutar músicas em MP3 de alta qualidade... pois esse lugar existe! </div> <div> </div> <div>O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site:<br /><br /><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://www.dominiopublico.gov.br/"> <span style="color:#003399;"> www.dominiopublico. gov.br </span></a></div> <div><br />Só de literatura portuguesa são 732 obras! </div> <div> </div> <div>Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. </div> <div>Vamos tentar reverter essa ameaça, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela literatura.</div> <div> </div> <div>Divulgue para o máximo de pessoas, por favor!<br /><br />"Caroline Avendaño"<a href="carolavendano@gmail.com"> <carolavendano@gmail.com></a>, conexoesbrasil@yahoogrupos.com.br<br /></div></span></span></div>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-25672534003494069772007-02-28T19:32:00.000-03:002007-02-28T19:38:25.319-03:00Mais vagas nas Universidades Federais custam R$ 2,75 bi<span style="font-style: italic;"><a href="http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/27/ger-1.93.7.20070227.1.1.xml"></a>Este é o valor que teria de ser investido ao longo de 3 anos para igualar matrículas diurnas e noturnas, como quer o MEC<br /><br />As universidades federais vão apresentar uma conta alta para tentar cumprir a meta de igualar o número de matrículas nos cursos diurnos e noturnos, como quer o Ministério da Educação (MEC). Um estudo feito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) aponta para a necessidade de R$ 2,75 bilhões nos próximos três anos para que as instituições consigam fazer a ampliação desejada pelo governo. Serão pouco mais de R$ 900 milhões por ano - somados, ainda, a mais R$ 360 milhões anuais para investimentos em pesquisa gerenciados pelas próprias universidades.<br /><br />O estudo calcula o custo dessa expansão com base no quanto é gasto hoje por aluno em cada instituição, excluindo-se o pagamento de inativos, pensionistas e precatórios e dando pesos relativos aos alunos de pós-graduação e das escolas de ensino médio. A conta é que seriam necessários mais 30% dos gastos atuais para suprir as necessidades da expansão.<br /><br />A idéia básica do estudo é cumprir a meta que está no Plano Nacional de Educação (PNE) de chegar a 2010 com o mesmo número de matrículas nos cursos noturnos e diurnos. Hoje, mesmo com os esforços recentes das instituições para ampliar as matrículas noturnas, elas ainda representam cerca de um terço das matrículas diurnas. Para igualar os dois turnos seria necessário criar quase 300 mil matrículas noturnas, um crescimento de 54% na oferta atual.<br /><br />Hoje, apenas quatro instituições têm mais alunos no noturno que no diurno: três Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) - as antigas escolas técnicas que hoje têm cursos superiores - e uma universidade tecnológica, no Paraná, também originalmente um Cefet. Mesmo algumas instituições novas, como a Federal Rural do Amazonas e a Rural do Semi-árido (no Rio Grande do Norte), embora criadas recentemente, não oferecem cursos noturnos e agora vão precisar se adequar.<br /><br />“A idéia é que as instituições apresentem projetos para atingir essa meta de igualar as vagas. Com 30% do valor gasto hoje calculamos que seria possível. As instituições aí teriam até 2010 para atingirem a meta”, explica Nelson Amaral, professor da UFG e responsável pelo estudo.<br /><br />Na conta de Amaral, a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a da Bahia (UFBA) são as que precisariam de mais recursos: R$ 232,2 milhões para o Rio - a segunda maior federal em matrículas - e R$ 197,9 para a Bahia - uma das que têm, proporcionalmente, o menor número de vagas noturnas no País.<br /><br />O estudo ainda vai ser analisado pelo conjunto de reitores, mas é visto com simpatia pela maior parte dos que tiveram tempo de analisá-lo. “O consenso é que se trata de um caminho interessante para atingir um dos objetivos do ministério”, avalia Paulo Speller, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). “Colocamos uma alternativa para essa expansão que o governo pretende”, diz o reitor da UFG, Edward Brasil.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">PESQUISA PRIORITÁRIA</span><br /><br />A proposta ainda inclui a idéia de o ministério repassar R$ 360 milhões anuais para as instituições investirem em pesquisa por conta própria. Hoje, reclamam os reitores, as universidades têm de disputar verbas de fundações e financiamentos privados que, muitas vezes, são direcionadas a pesquisas determinadas. A idéia é que, tendo um fundo de pesquisa próprio, as federais possam investir em pesquisas de temas considerados prioritários para o governo e, também, temas regionais.<br /><br />O problema dessa proposta é que o custo é bem maior do que o MEC parece disposto a gastar com essa proposta de ampliação do sistema. O projeto de produtividade para as instituições, que deve fazer parte do pacote de educação do governo, prevê um investimento de R$ 3,75 bilhões em cinco anos para toda a expansão - a proposta das instituições chega a praticamente o mesmo valor em três anos, apenas com pesquisa e cursos noturnos. Procurado, o MEC não respondeu ao Estado sobre a proposta dos reitores.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">MODELO ÚNICO</span><br /><br />Para a especialista em educação superior da Universidade de São Paulo (USP) Eunice Ribeiro Durham, apesar de algumas instituições terem capacidade ociosa, a simples expansão de vagas é iniciativa equivocada do governo federal. “Isso é continuar investindo em um modelo único de educação superior”, diz. “Precisamos criar instituições menores, espalhadas pelo interior, que permitam atender às demandas locais”, diz.<br /><br />Segundo a professora da USP, o aumento das vagas pode ter aspectos negativos. “Não podemos ampliar as universidades excessivamente, devemos criar outras e manter a qualidade”, diz.<br /><br />Uma alternativa é o investimento no ensino tecnológico. Ela cita os Cefets como bons exemplos. “Eles deveriam ser uma alternativa para um público que não tem condições de entrar na universidade e tem urgência em chegar ao mercado de trabalho”, comenta.<br /><br />O professor e também especialista em educação superior Alípio Casali, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) concorda com a idéia de expansão das vagas, mas ressalta que deve ser feito de forma equilibrada. “A capacidade nas universidades federais não está otimizada, e isso é uma obrigação do governo”, diz. “O ideal é que se utilizem os recursos já existentes.”<br /><br /></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-size:100%;">Lisandra Paraguassú</span>,<span style="font-size:85%;"> BRASÍLIA</span>, <span style="font-size:130%;">Jornal Estado de São Paulo</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">COLABOROU EMILIO SANT’ANNA</span></span><br /><span style="font-style: italic;"> <a href="http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/27/ger-1.93.7.20070227.1.1.xml">http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/27/ger-1.93.7.20070227.1.1.xml </a><br /></span>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-25570728113689872622007-02-28T18:07:00.000-03:002007-02-28T18:11:03.080-03:00UFRB no Conexões<div style="text-align: justify;">A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), criada em julho de 2005, junta-se, nesse ano, ao Programa Conexões de Saberes. A UFRB, que iniciou suas atividades em outubro de 2006, será a mais jovem das 33 Universidades que integram o Programa. A expectativa para 2007 é que o Conexões contemple mais de 1300 estudantes por todo o Brasil.<br /><br />De acordo com Cláudio Orlando Costa do Nascimento, coordenador de Políticas Afirmativas da UFRB, a instituição reúne condições importantes para participação no Programa Conexões de Saberes na medida em que “nasce implicada com a promoção da igualdade das condições sociais e racial, tendo criado uma Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis, experiência pioneira no âmbito das universidades federais”.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Programa Conexões de Saberes<br /><br /></span>O Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares é um programa desenvolvido pelo Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC, junto a 32 Instituições Federais de Ensino Superior – IFES, e em parceria com o Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, que desenvolve esta tecnologia social desde o ano de 2002.<br /><br />O objetivo maior do programa é ampliar a relação entre a universidade e os moradores de espaços populares, promovendo o encontro e a troca de saberes e fazeres entre esses dois territórios socioculturais.<br /><br />O Programa busca acolher os estudantes em suas instituições de ensino superior, destinando-lhes bolsas de apoio acadêmico, para que, de um lado, protagonizem ações de extensão/ensino/pesquisa em comunidades populares, promovendo a tessitura de saberes entre a universidade e os espaços populares. Por outro, para que estejam inseridos em atividades acadêmicas voltadas para elaboração de diagnósticos, proposição e avaliação de políticas de ações afirmativas de acesso e permanência nas universidades federais.<br /><br />Assim, as coordenações locais oferecem ao grupo de bolsistas, composto por, no mínimo, 30 graduandos, uma formação ampla e plural no campo da teoria e metodologia de extensão e de pesquisa, da produção acadêmica e do domínio de técnicas instrumentais e discursivas. Os bolsistas também desenvolvem ações que visem ampliar e fortalecer seu envolvimento com a universidade e seu protagonismo nas ações em comunidades populares.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Produção</span><br /><br />Ao longo desses dois anos, o Programa Conexões de Saberes publicou duas coleções de livros: Caminhadas de universitários de origem popular, que reúne relatos dos bolsistas do Conexões sobre suas trajetórias escolares; Grandes temas do Conexões, conjunto de 4 livros temáticos com artigos escritos pelos bolsistas, orientados pelos coordenadores.<br /><br />Desde 2005 vem realizando as pesquisas: Universidade Pública: (Re)conhecendo diferenças, sobre o perfil dos estudantes que ingressam nas universidades e Perfil Sociocultural dos Bolsistas do Programa Conexões de Saberes. Os primeiros resultados das coletas foram apresentados durante os seminários nacionais ocorridos em 2005, no Recife, e em 2006, no Rio de Janeiro.<br /><br /> <u><span><span style="font-family:Arial;color:#666666;"><em><a href="mailto:imprensa@observatoriodefavelas.org.br"><u><span style="color:#0000ff;">Monique Carvalho, Observatório de Favelas</span></u></a></em></span></span></u> - <a href="http://www.observatoriodefavelas.org.br">http://www.observatoriodefavelas.org.br</a> <br /></div>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-14424600192352537582007-02-28T00:07:00.000-03:002007-02-28T00:08:47.008-03:00Sempre, sempre, sempre!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiedJRvO-bt6BVSGMKmqeNqJlRfFADSTYsgKymBbO7VBuh8L6FkEe4jL-UOz8xG0Q8vuiRmOHcbYXhnCNWFmCVbtwdxMNCNzNFOTpu7YITsK-dUws0XA05aZp85wpp22f9AN_2A/s1600-h/brasilfahne1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiedJRvO-bt6BVSGMKmqeNqJlRfFADSTYsgKymBbO7VBuh8L6FkEe4jL-UOz8xG0Q8vuiRmOHcbYXhnCNWFmCVbtwdxMNCNzNFOTpu7YITsK-dUws0XA05aZp85wpp22f9AN_2A/s320/brasilfahne1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036416554538661986" border="0" /></a>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-55933172056332940632007-02-27T22:42:00.000-03:002007-02-27T23:59:52.063-03:00Um pouco de história não faz mal pra ninguém<span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><span style="font-style: italic;">Israel, do início a algum futuro incerto</span><br /></span><b style="font-family: arial;"><br />Semitas, seguidores de Sem<o:p></o:p></b><span style="font-family:arial;"> </span> <span style="font-family:arial;"><br /><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">O nome semita vem de Sem, filho primogênito de Noé. Daí surge às denominações: hebreus (Heber), arameus (Aram) e outras tribos de homens descendentes de Sem. Noé, o construtor da Arca que salvou do dilúvio um casal de cada espécie de todos os animais do mundo, teve mais dois filhos, Jafet e Cam.</span> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Cam, o mais novo, amaldiçoado por zombar da nudez de seu pai, origina todos os povos inimigos de Israel (babilônios, fenícios, egípcios, filisteus,...). O território de Canaã, atual Palestina, foi erguido pelos descendentes de Cam, daí a obsessão semita liderada por Abraão, transmitida por Deus, em tomar a terra prometida, pois aquele povo “renegado” não merecia uma terra tão fértil e o povo eleito era o de Israel. Jafet descende os povos neutros que atualmente são os indo-europeus.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Tudo o que foi dito no parágrafo anterior pode ser questionado por qualquer pessoa. Até porque estes são dizeres bíblicos e estas foram às impressões deste jornalista que vos escreve. Mas quem tiver interesse em compreender melhor quem foi Noé e seus filhos leia Gênesis – primeiro capítulo da Bíblia - ou converse com algum leitor do livro sagrado dos cristãos. Mas as opiniões são as mais variadas, é só observar o tanto de igreja que existe por aí</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >.</span><br /></div><b style="font-family: arial;"><br />Os Patriarcas de Israel<o:p></o:p></b> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;">Vivendo sobre constante conflito na Mesopotâmia, os hebreus se apegam ao profeta Abraão que recebe um sinal divino para rumarem à terra de Canaã. Após vários contatos com Javé, Abraão fortaleceu seu povo em torno do monoteísmo que o provinha e solidificou os hebreus que, por acreditar que a terra são deles por direito divino adquirido, criaram o atual estado de Israel.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;">Mas para chegar onde estão hoje os judeus foram escravizados no Egito, tiveram seu principal templo destruído pelos romanos, sobrando somente o Muro das Lamentações. Foram obrigados a saírem em varias diásporas a mundo afora e com a negação a Jesus Cristo, principal profeta cristão, sofreram com o anti-semitismo em toda a Europa, desde a adoção, por parte de Roma, do cristianismo. No feudalismo se tornaram novos cristãos, proibidos de praticarem sua cultura e o ápice do ataque foi com o holocausto na Segunda Guerra Mundial que fortaleceu o movimento conhecido como sionismo a fundarem o Estado de Israel.</p> <p style="font-family: arial;" class="MsoNormal"><b style="">O movimento nacionalista judaico<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;">No século XIX a maior parte dos judeus se encontrava nos países da Europa oriental. Com o crescente nacionalismo na região, motivado pela unificação italiana e alemã o “povo eleito” entrou no clima e começou a se unir em torno da causa judaica. Em 1897 o Sionismo surge com o ideal de recriar uma nação judaica livre de perseguições e com garantias públicas e legais, aceita internacionalmente.</p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP7SknEtSQwlJzeXvzH4SFxRyH1ZSlmId56HSu__7QT0WpmecW3v1oLuBeL9Tn2gAbQQSEhOWjPmqHNadK6d5PguMqyZmXNfTwj7nCF2fB6RtRnhN1c2Wg7IOtZBOO_VvD0wVa/s1600-h/herzl_140.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP7SknEtSQwlJzeXvzH4SFxRyH1ZSlmId56HSu__7QT0WpmecW3v1oLuBeL9Tn2gAbQQSEhOWjPmqHNadK6d5PguMqyZmXNfTwj7nCF2fB6RtRnhN1c2Wg7IOtZBOO_VvD0wVa/s200/herzl_140.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036404172147947554" border="0" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;">O jornalista e escritor Theodor Herzl formou o movimento que teve seu primeiro encontro na Basiléia, Suíça, reunindo 197 representantes de 17 países para escolher um local onde o povo sem pátria e espalhado por todo o mundo pudesse se juntar em uma nação. A idéia de se instalar na Palestina não era unanimidade, pois muitos preferiram ir para a América e outros viam outras regiões – Argentina, Chipre e Congo – como melhores instalações.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;">Contudo a idéia de voltarem para a terra prometida foi comprada por grandes capitalistas que começaram a financiar a aquisição de faixas de terra na Palestina, apoiados, entre outros, por jovens de esquerda, e formarem os Kibutzim (comunidades agrícolas). O sionismo, dentro dos organismos internacionais garantiu grandes vitórias, o que ocasionou em 14 de maio de 1948 na criação oficial do Estado de Israel pela Organização das Nações Unidas, ONU.</p> <div style="text-align: left; font-family: arial;"><b style="">Os grandes apoiadores</b><b style=""><o:p> </o:p></b><br /><br /><div style="text-align: justify;">Naquele momento de consolidação do estado israelense as grandes potências tiveram um posicionamento que fortaleceu o novo governo provisório. Tanto que Israel, mesmo sendo a minoria, conseguiu ganhar todas as guerras e conquistar mais territórios, expulsando palestinos, egípcios, sírios, jordanianos das terras tomadas. Importantes nomes judeus participaram, e muito, na busca de apoio para erguer a estrutura do novo governo.<br /></div></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 45pt; font-family: arial;"><br />David Bem-Gurion, o primeiro chefe de governo, estrategista que segurou todas as ofensivas árabes e ainda conquistou territórios, o rabino Fishman, que apoiou todas as ofensivas israelenses contra os árabes, o filosofo Aharon David Gordon, que construiu um discurso de estado e serviu de exemplo virando agricultor <st1:personname productid="em um Kibutzim" st="on">em um Kibutzim</st1:personname>, o presidente Warren Harding, propagandista implacável, fazendo bem o seu papel de presidente onde quem manda é o primeiro ministro, o cientista Albert Einstein e até Martin Luther King Jr. usaram toda a força que tinham para apoiar e consolidar o estado judeu.</p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Martin Luther King Jr. na sua luta pelos negros norte-americanos teve como exemplo a busca dos judeus por um estado independente. O movimento negro dos EUA até buscou criar um estado próprio na África. </span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"><b style=""><br />O comprometido Einstein<o:p><br /></o:p></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"><b style=""><o:p></o:p></b><br />“Fiquei profundamente comovido pela oferta que me foi feita em nome de nosso estado, Israel, mas também triste e perturbado, pois me é impossível aceitar essa proposta...” esse é o inicio da carta feita pelo cientista Albert Einstein onde rejeita o convite de ser presidente do estado de Israel após a morte de Warren Harding em 1952.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi1LKJExM3hSeZ3llExhMiIGGx0oGkL2AcRroZTBU-TnVKUPacfZkmFC0hQUb0MAZTH-nnppB3wgObuUFUgjyeuJk55I9XcYOYP3f-f0M6TRuTbK70uljQ1DNhD0sy-CDvaj1k/s1600-h/einstein.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 117px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi1LKJExM3hSeZ3llExhMiIGGx0oGkL2AcRroZTBU-TnVKUPacfZkmFC0hQUb0MAZTH-nnppB3wgObuUFUgjyeuJk55I9XcYOYP3f-f0M6TRuTbK70uljQ1DNhD0sy-CDvaj1k/s200/einstein.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036404326766770226" border="0" /></a><br />O cientista viveu o difícil momento que passava o povo judeu espalhado por toda a Europa. O mesmo disse ter “chorado lágrimas de sangue” ao ver tanto sofrimento e preconceito contra seu povo. Com o holocausto renegou de vez a pátria de origem - Alemanha – nunca mais indo até o país. Einstein não queria ver somente uma demonstração a mais de nacionalismo, mas após se envolver com os sionistas abraçou a causa.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQH7uwkDAiyoye-MDVhVPevstKRx9Sa9i00A8dAgKTqixIf48Yt1KJ9nlQ1Hqa4ntQEOo1S8qJTyN53nMmiMZzjku14t4zMXc-6RvDioGfrvMWMb98VF3Kk8Jg1RHTUi6hQvu1/s1600-h/552006062711300615israel_w.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 182px; height: 120px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQH7uwkDAiyoye-MDVhVPevstKRx9Sa9i00A8dAgKTqixIf48Yt1KJ9nlQ1Hqa4ntQEOo1S8qJTyN53nMmiMZzjku14t4zMXc-6RvDioGfrvMWMb98VF3Kk8Jg1RHTUi6hQvu1/s200/552006062711300615israel_w.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036404940947093570" border="0" /></a></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;">Apoiou a formação da primeira universidade hebraica e por ela viajou para os EUA na busca de recursos que pudesse financiar a edificação. Foi recebido como muito fervor (o motivo: seus conhecimentos sobre o uso nuclear, mas não contem para ninguém). Já em visita a Israel deslumbrou o renascimento da alma judaica. Se preocupou com o crescente conflito com os árabes, vendo erros dentro do próprio estado judaico, sem aprovar o nacionalismo defendido por burocratas e intelectuais irmãos. </p> <div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Antes de morrer, em 1955, deixou uma carta direcionada para as comemorações do sétimo aniversário do Estado de Israel preocupado com os rumos das relações com os vizinhos árabes, defendendo a paz entre os povos em nome da verdade e justiça.<br /><br />Esse texto não é uma defesa ao Estado Judeu e sim história.<br /></span> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 45pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> Vasconcelos Neto, estudante de Jornalismo e Bolsista<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOVm_j8nRS4yRaRkK_NJ-Rdf8ZeCIq7j7Cpz_4EyT63nw9rxtNlGsRUbMsLThexRyFiorsy8UwwfzFsusApxf8wGYp8FFHndWM7_GW8LsubYEJn3qYWNa87d1cfhNbWU6S7PlXgA/s1600-h/flores+073.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 101px; height: 123px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOVm_j8nRS4yRaRkK_NJ-Rdf8ZeCIq7j7Cpz_4EyT63nw9rxtNlGsRUbMsLThexRyFiorsy8UwwfzFsusApxf8wGYp8FFHndWM7_GW8LsubYEJn3qYWNa87d1cfhNbWU6S7PlXgA/s200/flores+073.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036406981056559186" border="0" /></a>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-66660877177681278572007-02-27T22:37:00.000-03:002007-02-27T22:41:39.931-03:00Um relato Apaixonado<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Difícil dizer o que significa fazer parte do Programa Conexões de Saberes...Sob vários aspectos, participar desse projeto representa para mim uma experiência de grande valor. Esse texto não tem a pretensão de explanar a totalidade do significado dessa experiência, mas confesso que nele está embutida a pretensão de falar em nome dos demais colegas participantes e quem sabe até o de suscitar uma boa discussão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Conexão! Do latim, <i>connexione. </i>De acordo com um dicionário on-line qualquer: Ligação; nexo; vínculo; união; coerência. O PCS tem me ensinado quanto valor essa palavra carrega consigo....Conexão resume a essência desse projeto em que o saber acadêmico se conecta ao saber popular e assim nos ensina que não faz sentido que a universidade se restrinja aos campi e revela como essa integração pode ser vantajosa para ambos os envolvidos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">E o melhor foi perceber, logo nas primeiras reuniões, que não são apenas os saberes que se conectam. O PCS também foi capaz de conectar-me comigo mesma numa prazerosa descoberta interior. Na universidade, ambiente em que a esmagadora maioria vive uma realidade econômica e social diferente da minha, por vezes me sentia fora de contexto e incapaz de prosseguir na formação acadêmica com o mesmo grau de desenvolvimento daqueles que tiveram tantas oportunidades que sempre estiveram além das minhas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O PCS, entretanto, me presenteou com um conceito: Estudante Universitário de Origem Popular. Muito mais que uma sigla, EUOP significou um espelho, um incentivo e, sem nenhum exagero, uma revolução. Da vitimização passiva ao engajamento, do receio e sentimento de inferioridade ao desejo de crescer aliado à confiança de que há portas abertas; do ressentimento por fazer parte de uma parcela menos privilegiada da sociedade ao crescente senso da responsabilidade de fazer parte da mudança.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Na verdade, não atribuo toda essa transformação ao conceito isolado de EUOP, mas ao fato de que ele veio acompanhado de um grupo no qual pude me reconhecer. Pude observar, cumprimentar, conversar com pessoas que, como eu, vieram de escolas públicas, moram em bairros distantes, pegam ônibus, pechincham (...) <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Isso fez com que o estranhamento com relação à academia, desse lugar ao início de um delicioso momento em que me percebo protagonista no processo de formação, dotada de voz e força para não somente permanecer com qualidade na graduação, como também interferir na realidade social e até mesmo motivar os demais EUOP que ainda não conhecem ou não assumiram para si essa identidade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O que quero frisar nesse momento é que, ao menos para mim, o Conexões de Saberes só teve esse efeito porque trata-se de um GRUPO. De todas as conexões que podem ser feitas por meio desse programa, a que exerceu maior relevância sobre mim foi a Conexão de Pessoas. Me reunir com os colegas em cada atividade, compartilhar de conhecimentos de diferentes áreas, seja ensinando ou aprendendo, passar pelos corredores do Campus ou nos ônibus lotados e terminais da vida e encontrar com membros do grupo, acenar de longe ou conversar longamente com cada um de vocês, assumiu, em minha vivência, um valor imensurável. Em cada simples aperto de mão, me sinto GRUPO, e, portanto, forte. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Peço desculpas se para alguns esse texto possa parecer melancólico ou apaixonado, mas essas palavras transmitem toda a importância que atribuo a esse programa e à maravilhosa experiência que tem sido conviver com vocês (no que se inclui nossas coordenadoras) e descobrir nas nossas semelhanças e diferenças, a beleza de ser um grupo. Espero que não nos esqueçamos disso e daquela velha história dos gravetos, que, juntos, não podem ser quebrados.<o:p></o:p><br /><br /></span></p><span style="font-style: italic;">Fran Rodrigues, estudante de jornalismo e Voluntária PCS<br /></span>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-36937666289718723212007-02-27T22:32:00.000-03:002007-02-27T22:35:46.756-03:00O direito à alimentação<p style="font-style: italic;" align="justify"><span style="font-size:85%;">Movimentos sociais dos cinco continentes defendem, em Fórum Mundial pela Soberania Alimentar realizado no Mali (África), que a produção agrícola seja tratada não como mercadoria, mas sim como um direito humano</span></p><p align="justify"><em>Dafne Melo, Jornal Brasil de Fato - </em><em>27/02/2007</em><br /><em>Enviada especial a Sélingué (Mali)</em></p><p align="justify">A mensagem que os 600 delegados de movimentos sociais de todo o mundo mandaram durante o Fórum Mundial pela Soberania Alimentar foi clara: é preciso dar um basta às políticas neoliberais para a produção agrícola mundial, barrando as ações das transnacionais na produção de alimentos. "O maior inimigo da soberania alimentar é o neoliberalismo, um modelo ideológico capitalista que destrói as economias locais, privatiza os recursos naturais e globaliza o comércio, colocando todas as economias locais nas mãos das transnacionais", disse Paul Nicholson, representante da Via Campesina no País Basco, em entrevista ao <em>Brasil de Fato.</em> </p><p align="justify">Como alternativa, as organizações sociais propõem o modelo da soberania alimentar, no qual a alimentação nao é vista como uma forma de obter lucro, mas como um direito humano. "Antes de tudo, é um direito político, um direito dos povos de definirem suas políticas alimentares e agrícolas", resume Nicholson.</p><p align="justify"><strong>Respeito à natureza</strong></p><p align="justify">O encontro ocorreu entre os dias 23 e 27 de fevereiro na pequena cidade rural de Selingue, localizada a cerca de duas horas da capital do Mali, Bamako. Na aberura, agricultores, pescadores, camponeses, pastoralistas, indígenas e ativistas deram seus depoimentos. "Todos nós somos produtores de alimentos e as coisas que produzimos com nossas mãos revelam uma história de amor e respeito à natureza. Agora, temos que construir um movimento global com pessoas que produzem com suas mãos e seus corações", declarou o pescador estadunidense Jeremy Fisher, da Federação dos Pescadores da Costa Oeste (PCFAA).</p><p align="justify">O palestino Alidarwish Greenline também falou sobre a situação de seu povo. "Há 15 anos, 50% dos palestinos foram expulsos de suas terras, e suas casas e pertences foram queimados. Desde 2002, Israel tem feito um grande esforço para expulsar os outros 50% que restaram. Quando tiram os palestinos de suas terras, destroem tudo para que não voltem. E quando os palestinos respondem a isso, são chamados de terroristas", protestou.</p><p align="justify"><strong>Objetivos</strong></p><p align="justify">Além de buscar articular e integrar movimentos sociais, estabelecendo alianças estratégicas, Nicholson explica que, diferentemente do Fórum Social Mundial, os participantes do Forum pela Soberania Alimentar – batizado de Nyeleni – tem como objetivo definir uma agenda de mobilizações em todos os continentes.</p><p align="justify">"Desde 1995 e 1996 começamos a desenvolver esse princípio, não só de forma conceitual, mas também por meio de uma estratégia de ação, tanto camponesas como com outros movimentos sociais. Em Nyeleni, temos uma visão de longo prazo, de novos horizontes, de construir objetivos e agenda de ação política para os anos seguintes. Aqui somos mais específicos, elaborando uma agenda política", explica Nicholson.</p>A metodologia do evento reuniu pequenos grupos de discussão divididos em sete temas: as políticas do comércio internacional e os mercados locais, conhecimento local e tecnologias, acesso e controle sobre os recursos naturais, o compartilhamento de recursos e direitos dos pescadores, conflitos e desastres, condições sociais e migração forçada e, por fim, modelos de produção. Todos os foram discutidos levando-se em conta três questões básicas: pelo o que lutamos? Contra quem lutamos e o que podemos fazer a respeito?Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-8464680826408349442007-02-27T22:10:00.000-03:002007-02-27T22:15:38.691-03:00Ações afirmativas na Universidade Nova, artigo de Naomar de Almeida FilhoNo Brasil, até o momento, mantendo e aperfeiçoando o vestibular, temos praticado uma grave omissão. <div><br />Deixamos que processos sociais, em sua maioria espúrios e excludentes, predominem sobre o talento das pessoas, que as desigualdades sufoquem a vocação dos sujeitos que buscam a formação universitária.</div> <div><br />O fim do vestibular não é o objetivo da proposta Universidade Nova, mas não há alternativa senão romper com esse paradigma. O vestibular será superado simplesmente porque não terá uso nem sentido em qualquer projeto de transformação radical da educação superior. </div> <div><br />Será necessário implantar novas modalidades de processo seletivo, mas ainda não sabemos o que substituiria o vestibular.</div> <div><br />Estamos avaliando opções de acesso nas seguintes etapas: a) ingresso ao Bacharelado Interdisciplinar (BI); b) seleção para as carreiras profissionais.</div> <div><br />O modelo da Universidade Nova é, sem dúvida, mais inclusivo.</div> <div><br />Primeiro, o projeto prevê um aumento substancial da oferta de vagas na educação superior, tanto no BI quanto nas licenciaturas. O BI poderá acolher sem problemas até o dobro das vagas destinadas aos cursos profissionais e de pós-graduação, com maior proporção aluno/docente. </div> <div><br />Segundo, esperamos substancial redução nas taxas de evasão, pois as escolhas de carreira profissional serão feitas com maior maturidade e melhor conhecimento do conteúdo das respectivas formações.</div> <div><br />Terceiro, a seleção para o BI será geral, diluindo a enorme competição normalmente concentrada em alguns cursos.</div> <div><br />Além disso, há outra razão, não menos importante: para os BIs, selecionaremos candidatos por criatividade e talento, qualidades intelectuais e humanas melhor distribuídas socialmente e menos ligadas à influência da história socioeconômica das famílias e das pessoas. </div> <div><br />Se conseguirmos cobrir no sistema público de educação superior a demanda reprimida, com sistemas de seleção que não discriminem por origem social ou étnica, haverá vagas, decerto não para todos os candidatos, mas para todos os que se apresentarem com motivação e vocação. </div> <div><br />O projeto defende claramente que as instituições universitárias realizem internamente os processos seletivos para prosseguimento da formação acadêmica e profissional dos estudantes.</div> <div><br />Não tem nenhuma lógica, política ou acadêmica, mantermos uma seleção por mérito, habilidade, competência, aptidão, fora da universidade. Ao permitirmos que processos seletivos aconteçam fora da instituição da cultura, das artes e do conhecimento, a seleção torna-se muito mais social e política do que por mérito. </div> <div><br />Ao trazê-la para dentro, teremos maior controle acadêmico sobre a qualidade e a competência, valores que fazem parte da universidade. Isso nos leva ao tema das políticas de ações afirmativas.</div> <div><br />No longo prazo, se todos os mecanismos de expansão e inclusão social funcionarem como esperamos, não vamos precisar de reserva de vagas para a Universidade Nova.</div> <div><br />Ainda assim, até que tenhamos verificado serem desnecessários, defendo que devemos manter sistemas de compensação redistribuitiva de vagas (cotas para pobres, negros e índios), monitorando qualquer grau de exclusão ou discriminação. </div> <div><br />Para continuidade da formação nos cursos profissionalizantes , alguns diriam que não seria mais preciso a salvaguarda de programas de ações afirmativas. Uma vez no BI, aparentemente as oportunidades estariam igualadas porque todos os alunos terão acesso garantido a recursos educacionais e apoio institucional na universidade. </div> <div><br />Sinceramente, não creio nisso. A estrutura curricular e alguns elementos organizativos introduzem no BI um viés igualitário, que pode reduzir, mas não suprimir ou reparar, diferenças sociais ou étnicas de origem. </div> <div><br />Mesmo se tornando mais eficiente e inclusiva, a instituição universitária dificilmente compensará o fato de que alguns alunos, vivendo em ambientes sofisticados e estimulantes, podem se dar ao luxo de apenas estudar, contando com recursos e suportes adicionais (por exemplo, contratando cursinhos de reforço), enquanto outros continuarão lidando com problemas econômicos, vivendo precariamente, trabalhando em paralelo ao curso universitário, sem livros, equipamentos e recursos pessoais. </div> <div><br />O que é possível se fazer nesse sentido? Primeiro, reforçar os programas de permanência. A universidade pública brasileira avança numa concepção ampla de apoio social aos estudantes, com concessão de bolsas do setor público e do setor privado, principalmente fundações. </div> <div><br />Essas bolsas, ainda escassas, dão conta apenas de uma parte do problema. A outra parte é a universidade que precisa se reestruturar para propiciar condições de aderência dos estudantes aos programas de ensino.</div> <div><br />Por isso, queremos que os BIs ofereçam cursos por turnos-padrão (matutino, vespertino e noturno), com maior concentração de atividades no turno noturno, propiciando otimização de instalações e equipamentos de ensino. </div> <div><br />Enfim, precisamos garantir condições de vida e disponibilizar recursos pedagógicos e financeiros para uma formação profissional plena na universidade pública. Mesmo assim, não podemos perder o foco do projeto.</div> <div><br />Não queremos reparar ou remendar defeitos e problemas da educação superior, em suas diversas modalidades atualmente vigentes, mas sim buscar a transformação total e radical dessas estruturas e modalidades.</div> <div><br />Nesse sentido, pelo menos na UFBA, o projeto Universidade Nova é uma conseqüência direta do sucesso do Programa de Ações Afirmativas.<br /><div><div><br /><span style="text-decoration: underline;">Naomar de Almeida Filho é reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).<br />Artigo enviado ao "JC e-mail"<br />N</span>otícias Segunda-Feira, 05 de fevereiro de 2007<br /></div> </div></div>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-19999580353857422022007-02-26T20:12:00.000-03:002007-02-27T22:07:48.954-03:00Casas de Estudantes<div style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Aí galera eu gostaria de compartilhar com vocês e todos os leitores do blog a atual situação das casas de estudantes I III e IV que por sinal são mantidas com o dinheiro arrecadado com a matrícula que vocês pagam todo semestre.<br /><br />Atualmente nas CEU'S temos uma porcentagem que não vai agradar a todos não;<br />ao todo somam nas casas: 62% dos moradores são de <span style="font-size:85%;">FACULDADES PARTICULARES</span> tais como a <span style="font-size:85%;">CATÓLICA, PADRÃO, UNIP</span> e todas as demais empresas universidades que vocês conseguirem imaginar e tudo isso mantido(água, energia e manutenção das casas) com o dinheiro que sai as vezes sem poder do seu bolso.<br /><br />Nós os 38% que somos da <span style="font-size:85%;">UFG</span> as vezes nos sentimos massacrados e indignados com isso, ou seja saber que meus colegas de faculdade pagam uma taxa injusta de matrícula para poder livra faculdades como a <span style="font-size:85%;">CATÓLICA</span> de seus compromissos com a assistência estudantil com seus alunos.<br /><br />Hoje dia 26/02/2007 houve na Procom um manifesto dos alunos das faculdades particulares pedindo para retirar do edital de processo seletico das casas a cláusula que dava a prioridade das vagas à demanda de alunos matriculados nos cursos da <span style="font-size:85%;">UFG</span>, ou seja, além de nós sustentar com nosso pouco e suado dinheiro 62% de alunos de faculdades que não colaboram com nada nós ainda temos que ficar calado enquanto eles protestam pedindo pra entrar mais gente ainda.<br /><br />Para universidades como a<span style="font-size:85%;"> CATÓLICA</span> é muito bom isso acontecer pois o que interessa a ela que é as <span style="font-size:85%;">MENSALIDADES</span> estão sendo bem pagas o resto que se danem.<br /><span style="font-size:85%;">ENTÃO FICA AS SEGUINTES PERGUNTAS PARA VOCÊS REFLETIREM</span>:<br /></span><br /><span style="font-size:85%;">VOCÊ SABE PARA ONDE VAI O DINHEIRO DA SUA MATRÍCULA?<br />VOCÊ SE PREOCUPA COM O QUE É FEITO COM O DINHEIRO DA SUA MATRÍCULA?<br />VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR QUANTAS COISAS DARIA PARA FAZER COM ESSE DINHEIRO QUE É GASTO COM 62% DE ALUNOS QUE NÃO SÃO DA UFG?</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">POIS É ENTÃO PROCURE NA REITORIA, FALE COM O REITOR COM O DAA E DEMAIS NÚCLEOS RESPONSÁVEIS E NOS AJUDE NESSA LUTA POIS ELA TAMBÉM É SUA....<br /></span></div><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><br />TERTULIANO RODRIGUES PEREIRA<br />ALUNO DE FILOSOFIA<br />BOLSISTA</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7yQInQIZpeRd1fBLCsGd0TAvK_OPRbAVHAw32sPNviyXGCIm_baj9-jNWkFDgAPlhH_uzyrRAsVbrUzcKVCSoqeCZLzRx8eNSdXuFClChB5wWnvo79FhzHcyPp6rwee__XaN2/s1600-h/Rio+de+Janeiro+003e.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7yQInQIZpeRd1fBLCsGd0TAvK_OPRbAVHAw32sPNviyXGCIm_baj9-jNWkFDgAPlhH_uzyrRAsVbrUzcKVCSoqeCZLzRx8eNSdXuFClChB5wWnvo79FhzHcyPp6rwee__XaN2/s200/Rio+de+Janeiro+003e.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036385295766681618" border="0" /></a><br /><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >PARA MAIS INFORMAÇÕES MANDE E-MAIL PARA</span><span style="font-family:arial;">:</span> <a href="mailto:tertuneporto@yahoo.com.br">tertuneporto@yahoo.com.br</a>Tertulianohttp://www.blogger.com/profile/10855371890765037404noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-18483054548029350032007-02-16T11:15:00.000-02:002007-02-26T02:56:15.769-03:00Voz do VersoEu contei para meus versos<br />Cada um dos segredos do mundo<br />Não que confiasse neles<br />Apenas pensei que fossem mudos<br /><br />Para eles contei meus inversos<br />Segredos que não eram meus<br />As mentiras que sonhei<br />E todas as pessoas que fui<br /><br />Contei das vidas inventadas<br />Das escadas e tombos<br />Dos sorrisos, escombros<br />Dos medos que disfarcei<br /><br />Juro que não confiei<br />Mas eles pareciam mudos<br />Nem sequer imaginava que sabiam falar<br />Ou tampouco que alguém os pudesse ouvir<br /><br />No silêncio das madrugadas<br />Ou no barulho confuso das emoções<br />Entreguei preciosidades que não queria<br />E que ninguém mais podia ter<br /><br />Agora, ingratos e traiçoeiros,<br />Me sussurram pelos cantos<br />E gritam dentro de mim<br />Devolvendo momentos e fases<br /><br />São frases que me ferem<br />Mas agora calada e nua,<br />Não há mais para onde correr<br />Meu refúgio era de papel<br /><br />Choveu aqui dentro<br />Depois pegou fogo<br />E o que sobrou é cinza<br />Cinzas diversas<br />Cinzas de versos<br /><br />Fran Rodrigues, estudante de JornalismoVasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-18027439304292645102007-02-14T14:24:00.000-02:002007-02-14T14:37:45.632-02:00A mão da Limpeza<object width="425" height="350"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/UhjuUyRGhFE"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/UhjuUyRGhFE" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"></embed></object><br /><br />Esse clip divertidíssimo de Gilberto Gil e Chico Buarque fala muito bem na questão negra no Brasil. Não precisamos nem falar nada.... Assistam<br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=UhjuUyRGhFEVasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-1165998048260023532006-12-13T06:09:00.000-02:002007-02-27T22:29:25.732-03:00Universalização ou Alienação?<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"> Entrar em uma universidade é, para maioria, muito mais que uma conquista ou realização pessoal e profissional. Significa, ou deveria significar, a universalização das idéias e dos ideais. É a ampliação do saber, em todas as suas nuances. É um espaço de discussões políticas, de condutas, de comportamento. Universidade é abandonar o pensamento solitário e egoísta e adotar uma visão solidária, altruísta, enfim, universal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""></span><span style=""></span><span style=""></span><span style=""></span><span style=""></span>Após quatro anos de universidade (ou seria apenas faculdade?), fazemos um balanço de tudo o que nos motivou e nos conduziu até aqui. Começamos a questionar se, em nós, a universidade, em seu sentido amplo, cumpriu o papel de motivadora, instigadora de atitudes, decisões e posicionamentos. Para quantos debates fomos chamados? Em quantos aceitamos o convite? Quantas certezas se tornaram dúvidas? Quantas dúvidas, agora, viraram nossas bandeiras? <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Foram quatro anos muito intensos. Muita coisa aconteceu na política, na economia, na educação, na ciência. Aqui e no mundo tivemos muitos momentos de decisões, debates e lutas. Isso para quem participou. E nós? Participamos? Levantamos bandeiras? Qual? De que lado estávamos? Tínhamos um lado?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Não precisamos divagar em conjunturas internacionais que ruíram nesses quatro anos. Podemos falar sobre debates muito próximos. Reforma Universitária, por exemplo. O que isso significa? Em que isso interfere na vida acadêmica? Você já ouviu falar em ENADE? Sabe por que foi criado? O que está por trás de tudo isso? E o PROUNI? A UFG não tem política de cotas? E de acesso e permanência? São muitas perguntas, algumas com respostas. Mas estamos buscando respostas?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Nesses quatro anos, muita coisa aconteceu, não muito longe, mas parece que isso não é conosco. Parece que nós não temos nada a ver com tudo isso! Nesse emaranhado de dúvidas e questionamentos, surge o <b style="">Programa Conexões de Saberes</b>: seria ele uma porta aberta pra que no 4º ano de U-N-I-V-E-R-S-I-D-A-D-E compreendamos o papel social desta instituição? <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Agora nos perguntamos: - Por quê? Por que nos mantivemos afastados dessas discussões? Por que tudo isso aconteceu com nosso vizinho, ou melhor, conosco, e nós nem percebemos? Falta de interesse? Alienação? Ou falta de estímulo? Quem poderia nos estimular? Existe alguma instituição que deveria incentivar o debate, a discussão, a luta? Ou isso deveria partir de nós mesmos?<o:p></o:p></span></p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3035/3522/1600/344927/conexaosaberes.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 198px; height: 153px;" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3035/3522/400/199660/conexaosaberes.jpg" alt="" border="0" /></a> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Após tantas perguntas visualizamos uma faísca de mudança, tal qual o pote de ouro no fim do arco-íris. Ainda existe na UFG pessoas com o entendimento real do que é uma U-N-I-V-E-R-S-I-D-A-D-E? Hoje percebemos que sim. O <b style="">Conexões de Saberes</b> nos oferece a oportunidade de reavaliarmos a nossa postura até então alienante e alienadora para enxergarmos aquilo que estava sob os nossos narizes e não víamos: existe um universo amplo de pessoas, realidades, cores, sonhos, lutas e experiências que, quando compartilhado, retira o véu da alienação e nos coloca de frente de nós mesmos, nos impondo uma reavaliação da atitude apática e observadora para a honrosa posição de protagonista de uma história de ruptura de estruturas e mudança de paradigma.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p><span style=""></span>Então, deixaremos esses anos de desilusões matarem nossas expectativas de cidadãos, ou nos tornaremos politizados, conscientes das questões que só dizem respeito a nós mesmos? Iremos desistir agora? Não! Claro que não!A luta não pode parar. Temos muitos anos pela frente e eles só serão iguais se o permitirmos. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span>Alan Azevedo, estudante de medicina e bolsista.<o:p></o:p></span></p> <div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3035/3522/1600/214375/maratonhinha%20006.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 129px; height: 130px;" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3035/3522/200/959459/maratonhinha%20006.jpg" alt="" border="0" /></a></div>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-1163187314004332312006-11-10T17:33:00.000-02:002006-12-13T06:47:06.033-02:00Dialogando a Cidadania pela afirmação de direitos<p>"... Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da Nação", arrepia a música. Na vida real, o Ministério Público é a instituição responsável pela defesa da Constituição e dos direitos da sociedade. Um instrumento para que as garantias e os direitos fundamentais sejam efetivados.<br /><br />É papel do Ministério Público zelar pela ordem jurídica, pelo exercício pleno da democracia e pelos interesses sociais e individuais indisponíveis da pessoa, como a vida, a liberdade, e a dignidade da pessoa humana, bens jurídicos dos quais nem mesmo seus detentores podem dispor.<br /><br />Onde os direitos coletivos da sociedade estiverem sendo violados o Ministério Público pode e deve intervir. É ele que atua:<br /><br />· Na defesa da criança e do adolescente para garantia dos seus direitos<br />· No combate à corrupção e ao desvio de recursos públicos<br />· Na defesa do meio ambiente<br />· Na defesa dos direitos do consumidor<br />· No controle da ação policial<br />· Na apuração de crimes e no combate à impunidade<br />· Na defesa dos idosos e deficientes físicos<br />· Na cobrança pela prestação de serviços públicos (água, energia, transporte e telefonia)<br /><br />Se você acha que não precisa saber sobre o que foi exposto talvez seu vizinho, um amigo ou um familiar seu pode estar sofrendo alguma violação de seu direito, e não sabe o que fazer para se defender daquela situação. Você também é um agente de transformação, porque diferente do que muitos pensam a mudança não acontecerá de cima pra baixo, mas de dentro para fora. Justiça é uma questão de sensibilidade.<br /><br />Não tem nada de "shakespeareano" falar de direitos sociais, mas eu ainda acredito num futuro mais bonito, que o novo é bem vindo e o amor é infinito. Que nem tudo está perdido, que a gentileza e o sorriso são sagrados, e aqui pode ser o paraíso. Insisto e não desisto de acreditar que depois da tempestade sempre vem a calmaria e consigo a liberdade. Que somos todos heróis, agentes de transformação. Na Justiça lá de cima, na verdade e na vida, como som de uma rima e em tudo que é belo.<br /></p><div style="text-align: right;">Junior, bolsista, estudante de Direito </div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3035/3522/1600/169206/Seminario%20PCS%200031111.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 132px; height: 142px;" src="http://photos1.blogger.com/x/blogger/3035/3522/200/426184/Seminario%20PCS%200031111.jpg" alt="" border="0" /></a>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-1162000379043360862006-10-27T22:52:00.000-03:002006-10-27T22:58:23.750-03:00<b>Folia de São Sebastião em Goiás, Brasil</b><br /><embed src="http://youtube.com/v/iUVfH-MvXVY" width="425" height="350" type="application/x-shockwave-flash"></embed><br />Documentário que retrata a atuação da representação da Folia de São Sebastião que ocorre no mês de Setembro na cidade de Bonfinópolis, em Goiás.<br />Uma das mais tradicionais expressões popular/religiosa do Centro Oeste brasileiro.<br /><br />Tradição: Ato de transmitir ou entregar; transmissão oral de lendas, fatos, etc., de idade em idade; transmissão de valores espirituais de geração em geração; conhecimento ou prática proveniente da transmissão oral ou de hábitos inveterados; recordação; memória.<br /><br />Esta Folia acontece dentro da programação dos festejos da "Festa em Louvor a São Sebastião" organizado pela Igreja Católica e pelos moradores da cidade. Nos dez dias de comemoração - de 6 a 16 de Setembro - os fiéis do município se envolvem em atividades de fé e devoção e de distração e divertimento. Para a Igreja, demonstração e revivencia da fé dos fiéis e capital para o caixa. Para a cidade, vida social e atividade financeira com o movimento de pessoas.Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32258153.post-1161380712374480592006-10-20T18:36:00.000-03:002006-10-20T19:05:38.443-03:00II Seminário Nacional PCS<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/3035/3522/1600/CartazConexoes.0.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 460px; CURSOR: hand; HEIGHT: 191px; TEXT-ALIGN: center" height="191" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/3035/3522/400/CartazConexoes.jpg" width="438" border="0" /></a><br /><br />Agora, nos dias 2, 3 e 4 de novembro a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC) juntamente com o Observatório de Favelas do Rio de Janeiro e as 32 universidades participantes do Programa Conexões de Saberes realizam na Escola de Educação Física da UFRJ, o II Seminário Nacional do Programa Conexões de Saberes.<br /><br />O evento terá como tema o ingresso e a permanência de estudantes de origem popular nas universidades públicas federais, buscando contribuir de modo efetivo na elaboração de uma agenda de políticas públicas de democratização da universidade brasileira.<br /><br />Mais de 1500 pessoas participando "Acreditamos que o nosso Seminário se inscreve em um momento decisivo da sociedade brasileira, onde a democracia consolida seus alicerces e a universidade é convocada a se inserir em um projeto de nação que seja de todos os cidadãos e cidadãs" afirma o coordenador executivo do Programa Conexões de Saberes e pesquisador do Observatório de Favelas, Jorge Barbosa.<br /><br />O Seminário contará com a participação de 1600 pessoas, entre estudantes, professores das 32 universidades federais participantes do Programa, representantes de comunidades populares e autoridades.<br /><br /><strong>Coleção Caminhadas e Livros Temáticos</strong><br /><br />Após a solenidade de Abertura do Seminário, dia 2 de novembro, serão lançados a segunda série de livros da coleção Caminhadas de Universitários de Origem Popular. Os sete livros relatam as trajetórias de vida dos bolsistas que participam do Programa nas universidades: UFPE, UFPA, UFES, UFMS, UFPR, UFPB e UFAM.<br /><br />Conforme aponta Ricardo Henriques, secretário da SECAD, "esses livros trazem os relatos sobre as alegrias e lutas de centenas de jovens, rapazes e moças, que contrariaram a forte estrutura desigual que ainda impede o pleno acesso dos estudantes mais pobres às universidades de excelência do país ou só permite para os cursos com menor prestígio social".<br /><br />Em 2006, a coleção "Caminhadas" publicou 14 livros com as contribuições das universidades que participam do Programa desde 2005. No próximo ano, teremos mais 18 obras que reunirão os relatos dos universitários que ingressaram no Programa Conexões de Saberes neste ano.<br /><br />Juntamente com a Coleção Caminhadas, serão lançados quatro livros temáticos que reúnem artigos produzidos pelos bolsistas das 14 universidades que participam do programa desde o ano passado. Os temas abordados foram: representações dos espaços populares na universidade e da universidade nos espaços populares; desigualdade e diferença nos espaços populares; práticas pedagógicas e a lógica meritória na universidade; juventude e políticas públicas.<br /><br />Esses temas serão apresentados e debatidos durante o II Seminário Nacional, nos 28 Grupos de Trabalhos que ocorrerão, simultaneamente, na tarde do dia 3 de novembro.<br /><br /><strong>Apresentação das pesquisas</strong><br /><br />Na manhã do dia 03 de novembro, acontecerá o Painel Dinâmico: Democratização do Ingresso e da Permanência na Universidade Pública - diagnóstico, práticas e perspectivas, coordenado pelo secretário Ricardo Henriques.<br /><br />A primeira atividade desse Painel será a apresentação das pesquisas realizadas através de questionários, ao longo do ano de 2006, sobre o perfil dos estudantes que ingressaram na universidade pública federal nesse período e o perfil dos bolsistas participantes do Programa.<br /><br />Os questionários abordavam temas como trajetória escolar, renda e trabalho, moradia, vivências culturais e avaliação das condições de acesso e permanência na universidade.<br /><br /><strong>Ações afirmativas</strong><br /><br />Em seguida, teremos um debate acerca das experiências de adoção de políticas de ações afirmativas em universidades públicas. Os representantes das Universidades de Brasília, as Federais da Bahia, do Rio Grande do Norte e do Paraná e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro apresentarão as políticas que foram implementadas, o porquê da escolha dessas políticas e os resultados obtidos.<br /><br />O objetivo do Seminário é dar visibilidade às pesquisas de caráter diagnóstico realizadas no âmbito das 32 IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) integrantes do Programa Conexões de Saberes, além de acolher demandas e perspectivas para a construção de uma agenda de democratização de ingresso e permanência de estudantes de origem popular nas universidades públicas brasileiras.<br /><br /><br /><em><strong>Programação do II Seminário<br /><br /><br /></strong>Confira a programação detalhada do II Seminário Nacional do Programa Conexões de Saberes realizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), Observatório de Favelas do Rio de Janeiro e as 32 universidades participantes do Programa Conexões de Saberes. O Seminário será na Escola de Educação Física da UFRJ, nos dias 2, 3 e 4 de novembro.<br /></em><br /><em>O objetivo do Seminário é dar visibilidade às pesquisas de caráter diagnóstico realizadas no âmbito das 32 IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) integrantes do Programa Conexões de Saberes, além de acolher demandas e perspectivas para a construção de uma agenda de democratização de ingresso e permanência de estudantes de origem popular nas universidades públicas brasileiras.<br /><br /><strong>Programação<br /><br />02 de novembro<br />Manhã<br /></strong>Chegada das delegações<br /></em><br /><em><strong>Tarde<br /></strong>Chegada das delegações (continuação)<br />· 14:00h – Credenciamento<br />· 14:00h às 17:00h – 1a Plenária do Fórum Nacional de Estudantes de Origem Popular;<br />· 14:00h às 17:00h – Reunião da Coordenação Nacional do Programa Conexões de Saberes.<br /></em><br /><em><strong>Noite<br /></strong>· 19:00h – Solenidade de Abertura Oficial do II Seminário Nacional do Programa Conexões de Saberes;<br />· 20:30h – Lançamento dos Livros Temáticos e Coleção Caminhadas;<br />· 21:30h – Apresentação da “Residência Cultural”;<br />· 22:00h – Atividades culturais e confraternização.<br /><br /><strong>03 de novembro<br /></strong></em><br /><em><strong>Manhã<br /></strong>· 8:30h - Abertura do dia: Apresentação Cultural<br />Painel Dinâmico: Democratização do Ingresso e da Permanência na Universidade Pública: diagnóstico, práticas e perspectivas.<br />Coordenação do Painel: Ricardo Henriques - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade;<br />· 09:00h às 09:10h – abertura – Jailson de Souza e Silva<br />· 09:10h às 09:40h – apresentação das pesquisas do Programa Conexões de Saberes – Secretário Ricardo Henriques<br />· 9:40h às 11:00h - Apresentação e debate de experiências de adoção de políticas de ações afirmativas em universidades públicas<br />Expositores:<br />· Coordenação Nacional do Programa Conexões de Saberes;<br />· Universidade Federal da Bahia;<br />· Universidade de Brasília;<br />· Universidade Federal do Rio Grande do Norte;<br />· Universidade do Estado do Rio de Janeiro;<br />· Universidade Federal do Paraná.<br />Debatedores:<br />· Representante da Sociedade Civil;<br />· Representante do Fórum Nacional de Estudantes de Origem Popular.<br />Síntese:<br />· Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade / MEC.<br /><br /><strong>11:00h às 12:30h – Debate com a plenária<br /><br />Tarde<br /></strong>· 14:30h – Grupos Temáticos:<br />• Grupo I - As representações dos Espaços Populares (Grupos Populares) na Universidade e As representações da Universidade nos Espaços Populares (Grupos Populares);<br />• Grupo II - Desigualdade e Diferença: Gênero, Etnia e Grupos Populares na Universidade;<br />• Grupo III - Práticas Pedagógicas e a Lógica Meritória na Universidade;<br />• Grupo IV - Juventude e Políticas Públicas (Direitos Humanos, Culturais, Educacionais e Lazer).<br />· 17:30h – 2ª Plenária do Fórum Nacional de Estudantes de Origem Popular.<br /></em><br /><em><strong>Noite<br />· 21:30h – Atividades Culturais<br /><br />04 de novembro<br /></strong></em><br /><em><strong>Manhã<br /></strong>· 09:00h – Abertura do dia: Apresentação Cultural;<br />· 9:30 – Plenária final do Fórum Nacional de Estudantes de Origem Popular.<br /></em><br /><em><strong>Tarde<br /></strong>· 14:30h – Apresentação Cultural (IFES);<br />· 15:00h – Mesa de encerramento: Proposições de Políticas de Ingresso e Permanência de Estudantes de Origem Popular na Universidade Pública Brasileira<strong>.<br /></strong></em><br /><em><strong>Noite<br />· 20:30h –</strong> Festa de Encerramento: Noite da Resistência.</em><br /><br /><br /><strong>Monique Carvalho</strong> - Comissão de Organização - Site: Observatório de Favelas<br /><a href="mailto:seminarionacional@observatoriodefavelas.org.br">seminarionacional@observatoriodefavelas.org.br</a><a href="mailto:seminarionacional@observatoriodefavelas.org.br"></a>Vasconcelos Netohttp://www.blogger.com/profile/04955603242230078717noreply@blogger.com2