Voz do Verso
Eu contei para meus versos
Cada um dos segredos do mundo
Não que confiasse neles
Apenas pensei que fossem mudos
Para eles contei meus inversos
Segredos que não eram meus
As mentiras que sonhei
E todas as pessoas que fui
Contei das vidas inventadas
Das escadas e tombos
Dos sorrisos, escombros
Dos medos que disfarcei
Juro que não confiei
Mas eles pareciam mudos
Nem sequer imaginava que sabiam falar
Ou tampouco que alguém os pudesse ouvir
No silêncio das madrugadas
Ou no barulho confuso das emoções
Entreguei preciosidades que não queria
E que ninguém mais podia ter
Agora, ingratos e traiçoeiros,
Me sussurram pelos cantos
E gritam dentro de mim
Devolvendo momentos e fases
São frases que me ferem
Mas agora calada e nua,
Não há mais para onde correr
Meu refúgio era de papel
Choveu aqui dentro
Depois pegou fogo
E o que sobrou é cinza
Cinzas diversas
Cinzas de versos
Fran Rodrigues, estudante de Jornalismo
Cada um dos segredos do mundo
Não que confiasse neles
Apenas pensei que fossem mudos
Para eles contei meus inversos
Segredos que não eram meus
As mentiras que sonhei
E todas as pessoas que fui
Contei das vidas inventadas
Das escadas e tombos
Dos sorrisos, escombros
Dos medos que disfarcei
Juro que não confiei
Mas eles pareciam mudos
Nem sequer imaginava que sabiam falar
Ou tampouco que alguém os pudesse ouvir
No silêncio das madrugadas
Ou no barulho confuso das emoções
Entreguei preciosidades que não queria
E que ninguém mais podia ter
Agora, ingratos e traiçoeiros,
Me sussurram pelos cantos
E gritam dentro de mim
Devolvendo momentos e fases
São frases que me ferem
Mas agora calada e nua,
Não há mais para onde correr
Meu refúgio era de papel
Choveu aqui dentro
Depois pegou fogo
E o que sobrou é cinza
Cinzas diversas
Cinzas de versos
Fran Rodrigues, estudante de Jornalismo
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