A importância de saber ler e escrever!
Se não me escutam, eu falo com o papel e a caneta!!!
Poder vivenciar o dia a dia de uma "grande" cidade, como Goiânia, é uma experiência e um apredizado incalculável.
Vamos ao caso deste cidadão da foto.
Já estou acostumado a vê-lo pelas ruas do centro passando pelos pontos de ônibus a pedir algo ou simplismente sentado a conversar com si mesmo...
Quando eu o percebi ali, uma moça tomou de suas mãos, a caneta que tinha cedido, pois seu ônibus tinha chegado. Ele me vendo com uma mochila escolar (foi para onde ele olhou) me pediu uma caneta emprestada. Como eu mesmo sempre perco minhas canetas e tenho um monte, falei que podia ficar com ela... Ele agradeceu sorrindo e voltou para sua concentração.
É comum quando o mesmo chega muitas pessoas, não todas, sairem de perto ou ficarem olhando com desconfiança...
Mas ele, a meu ver, nem percebe. Continua em seu mundo, sem notar o que se passa ao redor! Ou então está tão acostumado que não o incomoda mais.
Nesta sociedade excludente, onde o diferente é separado, se não por meios institucionais, pelo olhar discriminatório das pessoas o alento da escrita dá forças para encarar e diminuir este tipo de preconceito.
Como é bom escrever nos momentos de descrença e tristeza. Poder expor no papel, ou no computador (hehehe), nossas alegrias e vivências.
O poder da escrita não tem comparação, é uma coisa de dentro da gente que nos ilumina e regenera...
Foi justo o que eu notei quando me deparei com este homem escrevendo. O prazer, a vontade, a determinação estavam escancarados em seus gestos e em seus olhos. O barulho das conversas ou dos ônibus não tiravam sua concentração. Nem o flash da câmera ele percebeu. Nada o tirou daquele momento prazeroso e saciante da escrita...
Fiquei muito curioso para saber o que estava sendo escrito naquelas linhas, mas não quis interropê-lo. Preferi deixá-lo do jeito que estava, até porque a concentração é fundamental.
Depois de quase meia hora meu ônibus chegou (gente, esperar meia hora por um ônibus em horário de pico, é brincadeira!) e la´continuou sem perceber minha partida... Só pude me despedir mentalmente. [Tchau, até mais e obrigado!].
Vasconcelos Neto, bolsista
Poder vivenciar o dia a dia de uma "grande" cidade, como Goiânia, é uma experiência e um apredizado incalculável.
Vamos ao caso deste cidadão da foto.
Já estou acostumado a vê-lo pelas ruas do centro passando pelos pontos de ônibus a pedir algo ou simplismente sentado a conversar com si mesmo...
Quando eu o percebi ali, uma moça tomou de suas mãos, a caneta que tinha cedido, pois seu ônibus tinha chegado. Ele me vendo com uma mochila escolar (foi para onde ele olhou) me pediu uma caneta emprestada. Como eu mesmo sempre perco minhas canetas e tenho um monte, falei que podia ficar com ela... Ele agradeceu sorrindo e voltou para sua concentração.
É comum quando o mesmo chega muitas pessoas, não todas, sairem de perto ou ficarem olhando com desconfiança...
Mas ele, a meu ver, nem percebe. Continua em seu mundo, sem notar o que se passa ao redor! Ou então está tão acostumado que não o incomoda mais.
Nesta sociedade excludente, onde o diferente é separado, se não por meios institucionais, pelo olhar discriminatório das pessoas o alento da escrita dá forças para encarar e diminuir este tipo de preconceito.
Como é bom escrever nos momentos de descrença e tristeza. Poder expor no papel, ou no computador (hehehe), nossas alegrias e vivências.
O poder da escrita não tem comparação, é uma coisa de dentro da gente que nos ilumina e regenera...
Foi justo o que eu notei quando me deparei com este homem escrevendo. O prazer, a vontade, a determinação estavam escancarados em seus gestos e em seus olhos. O barulho das conversas ou dos ônibus não tiravam sua concentração. Nem o flash da câmera ele percebeu. Nada o tirou daquele momento prazeroso e saciante da escrita...
Fiquei muito curioso para saber o que estava sendo escrito naquelas linhas, mas não quis interropê-lo. Preferi deixá-lo do jeito que estava, até porque a concentração é fundamental.
Depois de quase meia hora meu ônibus chegou (gente, esperar meia hora por um ônibus em horário de pico, é brincadeira!) e la´continuou sem perceber minha partida... Só pude me despedir mentalmente. [Tchau, até mais e obrigado!].
Vasconcelos Neto, bolsista
postado por Vasconcelos Neto @ 14:46
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