Conexões de Saberes-UFG

16 agosto, 2006

Resenha da reunião do Grupo organizador do Seminário

Foi realizado dia 15 de agosto de 2006 das 12:00 às 14:45hs na Facomb, uma reunião com o grupo organizador do Seminário do Programa Conexões dos saberes - UFG, que será realizado do dia 18 a 20 de setembro, cuja temática será "Política de acesso e Permanência do estudante na Universidade Federal", o público alvo são estudantes de origem popular, comunidades e associações do entorno do campus, a participação estará aberta a todos acadêmicos e interessados com direito a certificado. Também foi estabelecida uma pré-programação. Esta reunião foi coordenada pela professora Geovana com participação de aproximadamente 11 bolsistas com a responsabilidade de organizar e realizar o Seminário.

Próxima reunião: 19 de agosto de 2006 - sábado
Local: Faculdade de Educação - Campus
Horário: 9:30hs

"A participação de todos do grupo é impressindível para a realização do Seminário"

Marcelo Rodrigues - bolsista

Fotos comparativas entre o São Judas Tadeu e Nossa Morada

Essas são as áreas de lazer....



Relatório da Reunião - Censo dos Bairros

Bolsistas presentes:
Vasconcelos Neto, Giselle Vieira, Gisely Ferraz, Maria Madalena de Sousa, Bruna Priscila B. R. Santos, Ubiratan Francisco, Sidi Leite.
Coordenadora:
Professora: Angelita

Tal reunião teve início às 17:00 horas do dia 15/08/2006 nas dependências da FACOMB, com o objetivo de deliberar a metodologia a ser usada para a construção do instrumento de pesquisa, a saber, questionário a ser aplicado a moradores dos bairros Nossa Morada e Shangri-lá.
Na ocasião ficou decidido que a construção do instrumento se dará em conjunto, sendo que, grupos se dedicarão a partes especificas, referente a suas respectivas áreas de pesquisa, seguindo a orientação do plano maior e os objetivos a serem alcançados por seus grupos temáticos.
Sendo assim, os integrantes a seguir se dedicaram a elaborar questões que deveram ser parte do referido instrumento, abordando os seguintes temas:
Socioeconômico;
Ø Ubiratan Francisco
Universidade e Comunidade;
Ø Lílian Gomes e Bruna Priscila

Equipamentos públicos;
Ø Giselle Vieira e Gisely Ferraz
Violência Policial e Doméstica;
Ø Vasconcelos Neto e Sidi Leite

Educação e Cultura;
Ø Maria Madalena e Sidi Leite
Meio Ambiente;
Ø Lílian Gomes e Ubiratan Francisco
Comunicação/Acesso a Informação;
Giselle Vieira, Gisely Ferraz e Vasconcelos Neto

Acertado os grupos e suas respectivas tarefas, decide-se então que na reunião seguinte os subgrupos deveram apresentar as possíveis questões, juntamente com argumentações para que e o grupo decida a permanência e a validade da presença de tais no instrumento.
Finda o encontro com data marcada para uma nova reunião, a qual acontecerá na terça-feira dia 22/08/2006 as 16:30 hrs nas dependências da FACOMB.

Sidi Leite

A intolerância é um problema histórico?

Historicamente a intolerância está presente nas relações humanas, sejam elas interpessoais ou entre grupos culturais e sociais distintos. Esta é uma prática que se justifica através da historicidade e religiosidade de um povo, de modo que atos de intolerância vêm sendo praticados nos dias atuais de modo sutil, quase imperceptível.

É comum explicitarem diariamente em jornais e revistas casos de pessoas ou grupos que se odeiam e não se respeitam. A exemplo temos o assassinato do adestrador de cães Edson Neris da Silva, morto a pancadas no centro de São Paulo por um grupo de skinheads e o ato terrorista de 11 de setembro o qual legitimou a invasão do Afeganistão por parte de uma determinada nação Norte-Americana. As ações extremadas em defesa de ideologias são sem dúvida as mais freqüentes formas de dizer ‘Odeio você(s)’. As perseguições políticas, as torturas, humilhações e desaforos deferidos contra minorias, endossam a lista dos atos que desafiam a razão humana.

O passado histórico das nações determina suas culturas e tradições, as quais são, para muitos grupos conservadores, o instrumento para extravasarem sua irracionalidade e justificarem seus atos bárbaros contra negros, homossexuais, estrangeiros, pobres, índios ‘nativos’, moradores de rua, etc.

Nações africanas tratam a "ferro e fogo" os homossexuais que vivem em seu território e as européias não poupam os maus tratos aos imigrantes que ali chegam em busca de trabalho. Na América a situação não é diferente. Os direitos humanos nessas nações parecem não ter o menor significado diante da brutalidade exercida por grupos de extermínio e políticos corruptos que defendem com todas as forças as tendências tradicionalistas.

Sustentada pela moral e pelo discurso democrático salvador, uma nação americana foi e é capaz de bombardear durante dias seguidos um país no oriente, onde a palavra democracia não faz tanto sentido assim. (Mas é compreensível a necessidade que se tem de ostentar o poderio bélico e econômico perante o mundo, uma vez que a intolerância é algo estranho e inaceitável para quem a pratica, o mais importante neste caso é a manutenção da superioridade, da honra e da balança comercial e não a diferença ou o reconhecimento do outro como ele o é).

A estrutura do argumento em favor da intolerância é fundamentada no ódio, que sem resquícios de dúvida é um dos habitantes mais antigos da natureza humana, porém não mais é declarado e sim ocultado nas entranhas sociais, constituindo certas delimitações para ações de grupos ou indivíduos. A arquitetura das leis das nações modernas, na maioria das vezes traz em seus desenhos leis e artigos que sustentam a igualdade entre os seres humanos, esta igualdade muitas vezes é tratada a penas como igualdade de direitos civis e as diferenças individuais, culturais, religiosas, raciais juntamente com diferenças de gêneros e preferências pessoais, não recebem atenção adequada, deixando a sociedade no aguardo de ações que estipulem regulamentações ou parâmetros que sejam capazes de oferecer a tranqüilidade esperada para um relacionamento social saudável. Ao contrário trás em si as dimensões impotência e fragilidade, possibilitando apenas paliativos inadequados às mazelas que o mundo globalizado enfrenta.

O modelo de pensamento ocidental neste momento apresenta suas deficiências e é incapaz de construir uma sociedade na qual os valores e as preferencias individuais são respeitados na sua plenitude. Para que este quadro seja revertido torna-se necessário a construção imediata de uma sociedade em favor da tolerância mútua, ou seja, que não minimize o problema da tolerância/intolerância dos indivíduos e grupos, mas que o trate como questão social, política e econômica e que a História não seja um fator de legitimação da estupidez humana.
Goiânia, Agosto de 2006.
sidyleite@yahoo.com.br
Sidi Leite

Conhecendo os Bairros do entorno do Campus II - UFG


No dia 1° e 2 de agosto o grupo: "políticas sociais nas comunidades e ações da universidade" fez visita de campo aos bairros vizinhos do Campus II da Universidade Federal de Goiás.PCS-UFG foram escolhidos dois grupos de bairros para análise socioeconômico.
Grupo 1- Bairros Shagri-lá e o Nossa Morada; Grupo 2 - Bairros São Judas Tadeu e o Pompéia.
(Mas todos os 13 bairros que compõem o entorno do Campus II foram conhecidos e analisados.)



Juntamente com esta visita foram utilizados dados do IBGE de 2000 que ajudaram muita na escolha de nossas ações "centrais". Com o final da exposição das observações de campo e dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o grupo PCS-UFG optou pelos Bairros Shagri-lá e Nossa Morada.

Para desmonstrar o estudo socioeconômico foi exposto um slide com dados e fotos dos locais visitados...
Posteriormente vamos colocar este produto para o conhecimento dos internautas/blogueiros.
por enquanto vejam algumas fotos deste bairros do entorno do Campus II-Samambaia da UFG.


Vasconcelos Neto, bolsista

15 agosto, 2006

DIFERENÇAS E DESIGUALDADES


Todos nós somos diferentes. Somos brancos, negros, amarelos; alguns com cabelos compridos, outros com cabelos curtos, olhos azuis, verdes ou pretos. E graças a Deus tudo é diferente.
Imaginem se todas as notas musicais soassem apenas como Dó ou Lá, se todas as cores fossem como o azul ou o amarelo? Que monotonia!
Necessitamos ser diferentes e conviver em um mundo com coisas diferentes. Só assim somos capazes de perceber tudo que está à nossa volta.
Porém, as diferenças não podem e nem devem se aliar às desigualdades que, ao contrario daquelas, em nada nos enriquece como seres humanos.

A desigualdade é a mãe do preconceito, da pobreza, da miséria, da ganância, do abandono. Em nome da desigualdade invadimos países, matamos, oprimimos. Classificamos e separamos as pessoas em classes sociais, etnias, gêneros, etc.
Não é possível viver em uma sociedade que exclui crianças da escola por serem de cor X ou Y; ou por pertencerem a Esta ou Aquela classe social. Não é possível ver pessoas morrendo em filas de hospitais por não possuírem uma renda mínima que lhe proporcione um atendimento digno. Que por ter uma opção sexual diferente da maioria, uma pessoa seja discriminada, independente de toda e qualquer qualidade que ela possua.

As desigualdades de oportunidade causadas pelas diferenças de credo, raça e cor são incoerentes em um país democrático, mas ainda existem. Devem ser combatidas nas pequenas coisas - palavras, frases, gestos - desde o berço, para que possamos algum dia, viver e conviver harmoniosamente com todas as diferenças possíveis.

Maria Madalena de O. e Sousa, bolsita

14 agosto, 2006

Grupo: Gênero, raça, etnia, diferenças e desigualdades.

Integrantes: Fabiana, Leticia, Maiana, Sidi Leite, Madalena e Márcia
Coordenadora: Angelita
Metodologia:Pesquisa de Metodologia
Grupo de estudos
Elaboração de material textual

Objetivo:
O grupo tem por objetivo pesquisar, discutir e produzir materiais pertinentes ao tema.

ALGUMAS das atividades do PCS-UFG para 2006!















Criar página na internet;
Diagnóstico dos estudantes calouros da UFG;
Realizar Seminário Local sobre Ações Afirmativas;
Realizar Censo Universitário sobre o perfil sócio-economico das comunidades populares do Entorno do Campus.
Muito trabalho para muita vontade!
Vasconcelos Neto, bolsista